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Dinamite crê em superação do Vasco e em permanência na Série A

Se tivesse que escolher entre a permanência na Série A do Brasileirão e o bi da Copa do Brasil, o presidente do Vasco, Roberto Dinamite, fica com a primeira opção. Sem pestanejar. Em entrevista à Bradesco Esportes FM Rio, o dirigente valoriza as duas competições, mas admite que a permanência na primeira divisão nacional é prioridade.

“As duas são importantes, mas primeiro a gente tem que sair dessa situação. Entre ser campeão da Copa do Brasil ou brigar na frente (no Brasileirão), por vaga na Libertadores ou ter tranquilidade, eu prefiro o Brasileiro”, confessa Dinamite, que garante: “O Vasco não vai cair”.

O dirigente não faz mais promessas para 2013 além da conquista das CND (certidões negativas de débito, previstas para esta semana) e a permanência na elite, mas já projeta uma temporada melhor no próximo ano.

“O Vasco vai estar organizado, vai poder contratar e cumprir com suas obrigações com funcionários e atletas”, assegura.

O dirigente fala do temor da queda por experiência própria. Dinamite havia assumido a presidência do Vasco há pouco mais de cinco meses quando o time foi rebaixado no Brasileirão, em 2008. “Já vivi essa situação de Série B e não é isso que nós queremos”, afirmou.

Apesar da preferência pela paz no Brasileirão, Dinamite nega que o time já tenha desistido da Copa do Brasil.

“Vamos para o jogo contra o Goiás (nesta quarta-feira, às 21h50, no Serra Dourada) em busca do resultado que nos interessa, mas sair dessa situação no Brasileiro passa a ser a prioridade”, declarou Dinamite, que vê no atual grupo potencial para disputar um lugar no G4, apesar da longa distância para a zona de classificação para a Libertadores.

Superação longe de casa

O Vasco é o 18º colocado, na degola, com 24 pontos – 15 a menos que o Grêmio, o quarto na tabela (veja a classificação completa). Para diminuir este “abismo”, Dinamite pede superação da equipe e lembra que já foi campeão muitas vezes com times inferiores aos rivais.

“Joguei em várias equipes do Vasco e, na maioria das vezes, fui campeão com equipes inferiores aos dos adversários. Em 1974 (final do Brasileiro), o Cruzeiro tinha um time infinitamente melhor, e nós conseguimos”, ressalta o ex-jogador, que arrisca uma tentativa de entender o lado psicológico da equipe.

“Precisamos recuperar a autoestima e a confiança. O time toma um gol e sente, principalmente em São Januário”, diz Dinamite, talvez já pensando nos quatro jogos fora de casa por causa da perda dos mandos de campo após a briga em Brasília.

Fonte: Band.com.br