Dinamite comenta sobre eleições no Vasco e possível candidatura
A política do Vasco está em ebulição e promete ferver ainda mais no período pré-eleitoral. Durante a semana, foi registrada a chapa 'Volta Vasco, volta Eurico', liderada pelo ex-presidente Eurico Miranda, que contou com mais de mil pessoas em plenária realizada na Casa das Beiras, na Tijuca. Além desta, já existiam seis chapas registradas e a corrida pela presidência do Vasco se intensificará na busca por aliados junto a todas as chapas. O presidente Roberto Dinamite disse não apoiar nenhum grupo, destacou que sua prioridade no momento é buscar um Vasco mais viabilizado econimicamente e frisou querer ver as correntes políticas mais unidas em prol do clube:
“Eu, junto das pessoas que estão dentro do Vasco hoje, estamos buscando a cada momento viabilizar o Vasco, que os compromissos possam ser cumpridos. Com relação a eleição, existem várias chapas e vários candidatos, há o problema que ainda vai ser resolvido em relação aos sócios, estamos buscando maior transparência em relação a isso, quero e gostaria de ver o Vasco um pouco mais unido, o Vasco tem que estar em primeiro plano, é dessa forma que enxergo. Quero que o Vasco consiga sair dessa situação de segunda divisão do campeonato, cumprir com as obrigações junto aos atletas e funcionários e passar essa situação aos profissionais e àqueles que pretendem ser candidatos à presidência do Vasco. Não apoio nenhuma das chapas, vou continuar a fazer meu trabalho em prol da instituição Vasco da Gama.”
Questionado sobre uma possível candidatura, Dinamite não descartou, mas classificou como difícil:
“Eu só seria candidato dentro de um critério onde um grupo tivesse vontade para fazer a coisa mudar dentro de São Januário. Nesse momento, acho uma situação bastante delicada, não é totalmente descartável. Isso não é a prioridade, mas dar rumos ao Vasco, colocar o clube no melhor caminho. Num segundo momento verei se é possível ou não(se candidatar a presidente), se não der, continuarei a amar e respeitar a minha instituição, que me projetou e me deu condições de ter sido o jogador que fui. Apesar do regime ser presidencialista, não há condições e é inviável se administrar um clube sozinho, e as pessoas que estavam junto e gostariam de estar junto preferiram sair e alçar voos mais altos, vamos ver se conseguem isso sem minha participação", afirmou o presidente à Super Rádio Brasil.
Por: Cesar Augusto Mota
Fonte: SUPERVASCO.COM