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Dinamite admite que pressão da torcida esfriou vinda de Antônio Carlos

A pressão da torcida falou mais alto e a condenação por prática de racismo numa partida do Juventude contra o Grêmio fez com que a diretoria do Vasco desistisse da contratação de Antônio Carlos para o cargo vago desde a saída de Dorival Júnior.

E sendo assim o tema volta a ser discutido em São Januário, com Vágner Mancini, que dirigiu o Vitória no Brasileiro, novamente no foco.

Ele, o preparador-físico Flávio Oliveira e o executivo Rodrigo Caetano formam o trio que iniciou a montagem do Grêmio vice-campeão em 2008.

Celso Roth dirigiu o time no Nacional daquele ano, mas a preparação foi de Mancini, que jogou a toalha com dois meses de clube por incompatibilidade com a direção.

No Vasco, Roberto preferia Antônio Carlos, do São Caetano, por ser financeiramente mais em conta, além de significar também uma aposta num novo modelo.

Mas admitiu que a atitude racista do ex-jogador em seu último contrato profissional gerou certa incompatibilidade com a essência histórica de um clube que lutou contra tais práticas desde sua fundação.

Roth e Tite foram sondados, mas prevalece a intenção de economizar no salário do treinador, apostando no conceito de trabalho já instituído e realocando a verba na contratação de bons valores.

Só não consigo entender por que o nome do técnico Paulo César Gusmão, revelado pelo próprio Vasco e segundo melhor da Série B com o Ceará, é tão discrimanado pelo clube _ apesar de figurar entre os cotados.

Seria uma opção barata, de comprovada qualidade, identificado com o clube e madurinho para, finalmente, brilhar numa grande marca do Rio de Janeiro.

Seria uma aposta e tanto...

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