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Diferentemente de Carlos Alberto, Richarlyson não foi punido por ironizar ar

A falta de representatividade do Vasco nos bastidores fica mais evidente quando, rodada após rodada, jogadores tomam atitudes parecidas com a de atletas vascaínos, mas não são punidos.

Pela 13ª rodada do Brasileiro, Carlos Alberto recebeu cartão amarelo, aplaudiu o árbitro Wallace Nascimento Valente (ES) de maneira irônica, e terminou expulso. Além da expulsão, Carlos Arberto pegou uma suspensão de 2 (dois), pois a Procuradoria entendeu que o jogador assumiu “conduta contrária a disciplina ou a ética desportiva”, como prevê o artigo 258 do Código Brasileiro de Justiça Desportiva.

Desde a atitude de Carlos Alberto, outros jogadores tiveram a mesma “conduta contrária a disciplina ou a ética desportiva”, porém, sequer foram expulsos.

Na 27ª rodada, o volante Willians do Flamengo foi advertido com um cartão amarelo e como forma de ironizar a punição aplicada pelo árbitro Ricardo Gutemberg de Paula Fonseca (RJ), Williams ficou aplaudindo o juiz, mas não foi expulso e o Tribunal sequer solicitou as imagens da partida para manter a \"conduta ética\" dos atletas na competição.

Ontem, no clássico paulista entre São Paulo e Santos pela 30ª rodada, foi a vez de Richarlyson. O são-paulino discordou da marcação de uma falta contra o tricolor paulista aos 45 minutos do primeiro tempo e deu um chutão na bola. Avisado pelo auxiliar, o juiz Sandro Meira Ricci (DF) aplicou o cartão amarelo. Revoltado com o cartão, o são-paulino Richarlyson ironizou o bandeira aplaudindo-o incessantemente, mas não foi expulso. Já no 2º tempo, Richarlyson foi expulso por jogada violenta, porém, sua ironia e “conduta contrária a disciplina ou a ética desportiva” passou em branco, afinal, neste Brasileiro, a lei só vale para os inimigos históricos dos Tribunais.

Até quando a diretoria do Vasco vai manter esta postura passiva herdada da gestão anterior?

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