Futebol

Desgate do elenco com Medel aumentou após a saída da comissão técnica

Chileno era protegido por Ramón e Emiliano, com aval da SAF, na figura do CEO Lucio Barbosa, que não tomou nenhuma atitude

"Vão deixar esse cara mandar aqui dentro?". Essa frase ecoou no Vasco ao longo dos últimos meses, em que Gary Medel reinou intocável sob a gestão de Ramón Díaz e Emiliano Díaz.

No período, o chileno protagonizou confusões, ofendeu segurança, desrespeitou gerente de futebol, companheiros do profissional e da base, e mesmo assim não foi sequer multado pela direção da SAF.

Segundo relatos de quem foi testemunha dos excessos de Medel, ele quase foi preso por tentar agredir um guarda no jogo contra o Água Santa, pela Copa do Brasil.

Houve problemas com o atacante Cauã Paixão, agredido por Medel para depois reagir em briga na concentração do jogo contra o Nova Iguaçu, mas outros problemas ocorreram no período.

O chileno discutiu com o gerente de futebol Clauber Rocha, também foi ríspido com o ex-diretor Alexandre Mattos, e cresceu para cima do colega da zaga, João Victor, que curiosamente era preterido por Emiliano e Ramón. Ainda houve estranhamento com Sforza, que chegou este ano.

O blog apurou que a dupla protegia Medel, mas tinha aval da SAF. O CEO Lúcio Barbosa em nenhum momento questionou a postura de Medel e, segundo informações, "puxava o saco" do chileno, considerado uma liderança pela comissão técnica. Aos poucos, o desgaste com o elenco aumentou, sobretudo após a saída da comissão técnica.

Fonte: Agência Globo / Por Diogo Dantas