Desempenho de Juninho deixou Vasco vivo no Brasileiro
O diagnóstico era do técnico Dorival Júnior: Juninho precisa entrar nos últimos minutos 45 minutos de partida para compensar o maior desgaste dos seus 38 anos com o cansaço natural da primeira etapa para os mais jovens. Contra o Botafogo foi a terceira vez no Brasileiro que o Vasco usou esta estratégia. Pela segunda vez, ela deu resultado. Contra o Náutico, fora de casa, o Vasco construiu o placar de 3 a 0 nos últimos 45 minutos. Foi também na segunda etapa do clássico desse domingo no Maracanã que o time de São Januário conseguiu o empate e por pouco não virou o jogo. A única vez que não deu certo foi contra a Portuguesa, no Canindé, quando a entrada do veterano não impediu a derrota por 2 a 0.
Analisando a atuação de Juninho em números é fácil entender a importância do camisa 8 para o Vasco. Em um tempo de jogo, o Reizinho acertou 14 passes - errando três -, levantou 10 bolas na área, com duas delas terminando na rede do Botafogo (em gols de Jomar e de Pedro Ken), e quase desempatou o jogo na única finalização que deu. No fim do jogo, de falta, o jogador bateu no ângulo para defesa de Jefferson.
Mas a participação de Juninho também pode ser medida pelo gestual do meia durante o tempo que ficou em campo. Desde tiro de meta do goleiro Diogo Silva até uma reclamação por uma bola não passada pelo atacante Willie, Juninho participou do jogo ativamente. Contra o Goiás, a tendência é que Juninho fique no banco ou até mesmo seja poupado da partida. O objetivo principal em São Januário é evitar o rebaixamento.
Nesta segunda-feira, Juninho será julgado pelo STJD pelo gesto obsceno - marca de uma torcida organizada do clube - que fez durante o clássico contra o Flamengo. O técnico Dorival Júnior também ira a julgamento, pela expulsão na partida contra o Flamengo, no empate por 1 a 1, em Brasília.
Fonte: ge- SuperVasco