Futebol

Cristóvão lamenta saída de Felipe mas ainda crê na classificação

Após um primeiro tempo quase perfeito e um início de segundo tempo promissor, onde parecia que poderia aumentar a vantagem a qualquer momento, o Vasco sofreu um duro golpe com a saída de Felipe, que sentiu dores musculares na metade da etapa final. Ciente da importância do jogador para o time, o técnico Cristóvão Borges admite que o time sofreu uma dependência exagerada do jogador e que sua saída foi determinante para o empate sofrido no final do jogo contra a Universidad de Chile, nesta quarta-feira.

\"O início foi muito bom e o time fez o que pedi desde o início, mas sentimos demais a saída do Felipe no segundo tempo. Pela circunstância da partida, dependíamos da presença dele ali no meio, controlando as nossas ações ofensivas e \"segurando\" o time deles\", analisou o comandante vascaíno, acrescentando.

\"Sem ele (Felipe) ali, perdemos o domínio de bola, e o time deles conseguiu o que queria. Com a bola nos pés, eles ditam o ritmo.Sem a posse, a nossa equipe teve que correr muito mais e acabou complicando. Cansamos e facilitamos o empate para eles\", disse.

Ainda assim, mesmo com o gol sofrido em casa e sem conseguir uma vitória, o treinador vascaíno acredita que o resultado não foi dos piores. \"Apesar de não ganharmos, o resultado não foi ruim. Eles jogam com a mesma postura dentro e fora de casa. Se jogamos bem aqui, poderemos ir bem lá também e conseguir a vaga\", salientou Cristóvão Borges.

Fonte: UOL Esporte