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Cristóvão tem lutado para administrar vaidades no elenco do Vasco

O Vasco vive uma semana de expectativa em torno da saída de mais um jogador importante. Depois de negociar Alan com a Udinese (Itália) e Rômulo com o Spartak (Moscou), o clube pode ficar também sem Diego Souza, nos planos de clube árabe.

A reserva no jogo de sábado deixou Diego Souza aborrecido e ele não escondeu ao sair de campo, mesmo depois de ter marcado, em cobrança de pênalti, o gol da vitória (3 a 2) sobre a Ponte Preta, que manteve o Vasco entre os três primeiros.

Só mesmo o jogo de cintura do técnico Cristóvão Borges, que não perde a calma, tem sido capaz de contornar os problemas do elenco. A vaidade de alguns jogadores chama a atenção dos observadores em São Januário, mas o técnico tem sabido contornar.

Assim foi quando se especulou se Juninho e Felipe poderiam jogar juntos. O técnico provou que sim. Assim foi quando Dedé ficou vários jogos fora e a defesa até melhorou. Tudo isso, sob a desconfiança e, o que é pior, de vaias e ofensas de boa parte dos torcedores.

Cristóvão também criou outra alternativa para o time, com o recuo de Felipe à origem de lateral. Os argumentos dele convenceram o jogador, que a pouco e pouco se readaptou e mostrou, sem surpresa por sua categoria, que poderia ser lateral de novo.

O Vasco, em sete rodadas, tem os mesmos 16 pontos do líder Atletico Mineiro, que só o supera no saldo de gols: 7 a 4. E também está igual ao Fluminense e ao Botafogo, com o melhor ataque (14).

Antes do primeiro clássico, dia 25 com o Botafogo, na 12ª rodada, o Vasco terá outro, em nível interestadual, com o Santos, na 11ª rodada, sábado 21 de julho, em São Januário, com o Santos.

O jogo do próximo domingo, em Florianópolis, com o Figueirense – 16º com 7 pontos -, no estádio Orlando Scarpelli, será o quarto fora de casa, onde o Vasco ainda não perdeu: 1 a 1 com o Palmeiras e vitórias sobre o Bahia (2 a 1) e Portuguesa (1 a 0).

Fonte: Blog do Deni Menezes