Futebol

Cristóvão diz que o Vasco foi um time previsível contra o Bahia

Derrotado por 4 a 0 pelo Bahia, neste domingo, em São Januário, o Vasco passou pelo maior vexame na era Ricardo Gomes/Cristóvão Borges, em mais de 18 meses de trabalho. Um atenuante para a atuação classificada pelo treinador como a pior sob seu comando foram os nove desfalques que exigiram até mudança de esquema e improvisações. Mas Cristóvao evitou a justificativa, assumiu a responsabilidade e elogiou a postura do adversário, que soube exploras as limitações cariocas.

- Nada serve como justificativa, mas o Bahia vem num segundo turno, resultados significativos e foi melhor, soube jogar, fazer prevalecer a proposta de jogo deles. Sabíamos que viriam no contra-ataque e não conseguimos marcá-los. Nosso jogo se tornou previsível e esbarrou em uma equipe bem armada, encaixada, que fez uma boa transição e nos surpreendeu. Deixamos o jogo ficar mais lento, não os acompanhamos. Não pareceu o Vasco em nada - afirmou.

O princípio de ameaça de demissão volta a rondar a comissão técnica, assim como depois da derrota o Grêmio, que fora a terceira consecutiva, há dez dias. Mas o treinador se manteve tranquilo e revelou que não interpelado diretamente direta de ninguém da diretoria.

- Não conversei com ninguém, só estive com a minha comissão técnica. Em relação a isso, não é só o resultado, mas a maneira como foi. Foi a pior partida que jogamos desde que chegamos aqui. Estamos decepcionados, tristes, num momento importante em que havíamos quebrado o ritmo de jogos sem somar pontos. Vou manter o trabalho e continuar normal, assumindo nossa responsabilidade. Faremos as mesmas coisas que vínhamos fazendo antes - disse.

Depois do apito final, a cúpula cruz-maltina se reuniu por cerca de meia hora, no gabinete do presidente Roberto Dinamite, alvo constante de xingamentos dos torcedores no decorrer do jogo. Nenhuma decisão foi tomada, e a saída de Cristóvão Borges sequer entrou em pauta, assegura o vice geral, Antônio Peralta.

Fonte: ge