Futebol

Cristóvão diz não se arrepender de ter escalado Juninho e Felipe

Desde que se reencontraram em São Januário, no segundo semestre de 2011, Juninho e Felipe haviam iniciado nove partidas juntos como titulares. Em todas o objetivo era dar ao Vasco maior qualidade nos passes e aumentar as chances de gol. Em apenas uma a equipe havia perdido. Na última quarta-feira, um novo revés. O Nacional do Uruguai fez 2 a 1 em São Januário e jogou um balde de água fria na expectativa em relação à expectativa criada pelo retorno do time à Libertadores aós 11 anos.

Em 1998, quando o Vasco ganhou a competição, Juninho e Felipe eram titulares e peças de uma engrenagem encaixada. Em 2011/2012, são sinônimo de experiência e passes precisos, o que compensaria a perda de força na marcação. Mas na última quarta-feira, o que se viu foi um time nervoso em alguns momentos e entregando bolas nos pés do adversário.

Felipe deixou o campo aos 15 minutos do segundo tempo para a entrada do atacante Carlos Tenorio. Juninho atuou durante todo o jogo e participou de jogadas importantes. Cobrou uma falta com perigo, deu o passe para o gol de Alecsandro e colocou a bola na cabeça de Tenorio, que marcou um gol acertadamente anulado por impedimento.

O técnico Cristóvão Borges não mostrou-se arrependido por optar mais uma vez pela dupla começando como titular. No entanto, admitiu que o objetivo planejado com isso não saiu como o esperado.

- Com as peças que eu tinha para esse jogo não dava para marcarmos em cima, como é nosso hábito, mas tentamos fazer o que nossa equipe tem de melhor, que é o toque de bola. Erramos muitos passes, e isso fez com que a equipe se desorganizasse um pouco - observou.

Ainda não se sabe se o treinador repetirá a opção no segundo jogo pela Libertadores, contra o Alianza Lima, em São Januário, dia 6 de março. No entanto, até lá, Juninho e Felipe continuarão a ser peças importantes. Titulares ou não, serão deles a voz que buscará recolocar o grupo emocionalmente nos eixos para se superar no campo e ajudar a lidar com questões administrativas, como o atraso no pagamento dos salários.

Fonte: ge