Futebol

Cristóvão defende protesto de Diego Souza com a torcida

Rio - O gesto de Diego Souza na comemoração do segundo vascaíno sobre o Lanús, na noite de quarta-feira, pela Copa Libertadores , mostrou uma relação de altos e baixos entre o camisa 10 e a torcida. Após aplicar um belo chapéu em um marcador e, de primeira, marcar um golaço, o meia correu na direção da arquibancada gesticulando bastante, como se estivesse dando uma resposta ao torcedor, já que até então não vinha fazendo boa partida e começava a ser perseguido.

Diego esbravejou, ameaçou a tirar a camisa e soltou alguns palavrões durante a comemoração. Não é de hoje que ele vive bons e maus momentos. Recentemente contra o Flamengo , na Taça Rio, foi barrado. Entrou no intervalo, fez um gol e de novo correu para a torcida com um comportamento habitual de autoafirmação, como frases do tipo “eu sou o cara” e outros impropérios.

Só que Diego ganhou um apoio de peso. Ninguém menos que o técnico Cristóvão Borges partiu em sua defesa após a vitória do Vasco por 2 a 1 sobre o Lanús , em São Januário, no jogo de ida das oitavas de final do torneio sul-americano.

“Nem sempre você consegue jogar bem por uma série de razões. Diego estava sendo muito bem marcado, andou errando alguns lances e aí no momento em que ele faz um gol, e um gol com aquela beleza, faz o desabafo. É natural, é bom pra ele, para ele se sentir bem”, discursou o treinador cruzmaltino, retribuindo também a cumplicidade do grupo. Vaiado pelo estádio inteiro após a partida, Cristóvão saiu de campo “escoltado” pelos jogadores, que improvisaram uma espécie de barreira humana para inibir os protestos que vinham da torcida.

O Vasco volta a jogar contra o Lanús na próxima quarta-feira, em Buenos Aires. Empate dá a vaga ao time cruzmaltino, mas derrota simples por 1 a 0 assegura a classificação à equipe argentina. Para este compromisso, o técnico torce para contar com o zagueiro Dedé , recuperado de um edema ósseo na fíbula da perna esquerda.

As informações são do repórter Hilton Mattos, do iG

Fonte: O Dia