Cristóvão Borges mantém o otimismo, mesmo com baixas no elenco
O Vasco se prepara para enfrentar a Ponte Preta com alguns problemas: Rodolfo, que tem uma lesão no menisco e pode ser operado, ficando um mês fora do time, Romulo, vendido para o Spartak-Moscow e Thiago Feltri, que segue se recuperando de problema no joelho.
Em entrevista coletiva, captada pelo repórter Gustavo Penna, da Super Rádio Brasil, Cristóvão Borges, atual técnico do Vasco, lamenta as ausências:
- Até que o começo da semana não foi assim tão difícil, mas chegando agora para o final, mais próximo do jogo, foi uma atrás da outra, mesmo. Ainda bem que alguns dos que deram sustos durante a semana, com pancadas durante o treino, conseguiam voltar a treinar. Vamos perder só o Rodolfo, o Feltri e o Romulo, por negociação. Lógico que isso não é o ideal, mas tem as circunstâncias normais de jogadores que se contunde. Essas coisas acontecem. Em relação ao Romulo, lógico que não era o desejo nosso, de perder jogadores assim, mas a gente tem que levar em consideração também a dificuldade econômica por que o clube passa já há algum tempo. Chega o momento em que fica difícil segurar certas situações. Era uma negociação economicamente interessante para as partes. Em algum momento, mesmo a gente preocupado e não desejando, se preparava para isso. Alguma negociação aconteceria, e aconteceu agora com o Romulo. Mas a gente está trabalhando desde começo da temporada em também procurar fortalecer a equipe. Com essas dificuldades econômicas, encontramos dificuldades para poder reforçar a equipe num nível bom. Com essa melhora não só por causa da venda do Romulo, mas o trambalho que a diretoria vem fazendo para encontrar parceiros e patrocinadores, isso já tem melhorado e vai dar uma condição maior de repormos essas peças que a gente possa perder.
Contusão de Rodolfo em momento de subida freia a retomada de confiança do jogador?
- Sim. Não deixa de ser um retrocesso. Essa retomada para ele foi complicada, difícil, pesada. Ele trabalhou bastante para poder recuperar isso. Estava crescendo e ganhando confiança. Estava jogando bem e isso acontece. Esperamos que ele volte logo, para não perder muito tempo. É uma cirurgia que tem uma recuperação rápida. Como ele já conseguiu, com a retomada da confiança, ele vai voltar bem. Claro que é uma pena para a gente, mas o Renato [Silva], que estava jogando com ele quando o Dedé estava fora, vinha muito bem e vai substituí-lo à altura.
Excesso de força de Rodolfo levou a esse problema ou foi apenas coincidência?
- Coincidências tristes da semana. Mas a gente não tem do que reclamar, pois eles estão jogando só aos finais de semana. Estamos, inclusive, podendo trabalhar um pouco mais e corrigir aquilo que estamos precisando.