Cristóvão Borges crê num Corinthians x Vasco igual ao do Rio
Rio - O técnico do Vasco, Cristóvão Borges, prevê mais um jogo equilibrado contra o Corinthians, nesta quarta-feira, pelas quartas de final da Copa Libertadores. A bola rola às 22h no Pacaembu, e com o 0 a 0 no placar na primeira partida, as duas equipes brigam pela vitória. Vantagem mesmo só dos donos da casa de jogar diante de sua torcida ou dos cruzmaltinos em empatar com gol. Assim, os 90 minutos prometem ser de muito estudo. Para o comandante vascaíno, ganha quem errar menos.
Cristóvão admira o estilo de jogo dos corintianos desde 2011. Sob o comando de Tite, o atual campeão brasileiro faz por onde ter sofrido apenas dois gols no torneio sul-americano. A marcação, destaca Cristóvão, começa no ataque.
Desde ano passado, já notei isso com o Ricardo (Gomes). Eles começam a defender com jogadores que ficam no ataque. Eles vêm fazendo isso desde aquela época, fazem isso desde o começo do Brasileiro e continuam fazendo. Por isso são eficientes e marcam muito bem, observou o treinador.
Treinador não espera duelo ofensivo no Pacaembu | Foto: Carlos Moraes / Agência O Dia
Usando um velho clichê, Cristóvão diz que o clássico desta quarta-feira será um jogo de xadrez. Se o Corinthians teve a defesa vazada apenas duas vezes nesta Libertadores sendo nenhuma delas em casa -, o Vasco tem o ótimo retrospecto de marcar no campo do inimigo. Foi assim nas quatro partidas anteriores. Daí a dificuldade que marcou o primeiro compromisso.
Isso mostra bem o equilíbrio da coisa. Eles não levam gol, marcam bem e nosso time é ofensivo. A briga aqui foi essa: nosso time querendo marcar e eles se defendendo. É simples, ou a gente marca e passa ou eles se defendem e passam, declarou o técnico vascaíno.
Caso o marque na frente, o Vasco criará uma obrigação no Corinthians em fazer dois, já que gol na casa do adversário vale por dois no critério de desempate. Mesmo assim, o time carioca não vai mudar sua forma de jogar. Taticamente, o Vasco estuda a maneira de o adversário atuar e depois imprime seu ritmo em cima dos erros do seu oponente.
Não vamos mudar nada. Eles têm uma característica que se repete nos jogos e a gente vai procurar inibir isso. Conseguindo, a gente vai ter como fazer a diferença, comentou o treinador, completando:
Mas acredito que eles não venham para cima logo, não. Este jogo não pode dar chance. O mínimo de possibilidade que você der, pode custar a classificação.
As informações são do repórter Hilton Mattos, do iG