Cristóvão admite que contava com Dedé para jogo contra Lanús
A ausência de Dedé no jogo de volta contra o Lanús, quarta-feira, em Buenos Aires, pegou muitos de surpresa no Vasco. A expectativa era a de que o zagueiro estivesse apto a viajar e fosse aproveitado na Libertadores. O técnico Cristóvão Borges admite que passou o fim de semana à espera de uma notícia positiva, mas entende o veto do departamento médico.
- Eu acreditei (que Dedé fosse jogar), claro, a melhor foi acentuada. Começou a fazer trabalhos físicos normais, quando o jogador se aproxima do campo a gente vê de outra forma. Existia, sim, uma grande chance. Mas qualquer lesão deste tipo corre-se um risco maior. Se não pôde jogar esta partida, que ele se recupere bem e, quando voltar, esteja pronto, porque ainda vai nos ajudar muito. Se o problema piorasse, seria mais danoso para a gente - afirmou Cristóvão.
Se não pode contar com o Mito, ao menos, o Vasco repete a formação com Juninho e Felipe, jogadores rodados que devem contribuir em meio à catimba de um jogo decisivo.
- A experiência deles, além da qualidade, conta sempre, porque são jogadores que já passaram por situações de Libertadores nem familiares a essas. Para nós, têm um significado contar com os dois nessa pressão. Impõe respeito aos adversários. Na hora de segurar a bola, temos um trunfo - avaliou o comandante, cujas palavras foram entoadas pelo meia Diego Souza.
- É muito bom, são jogadores que já estiveram em partidas decisivas várias vezes. Para mim e para os mais jovens, o que eles passam é fundamental. Sem contar que a bola vem sempre boa - destacou o camisa 10, revelando em seguida que não tem orientação para ser mais defensivo, já que o Vasco tem a vantagem e a escalação não é nada cautelosa.