Crise! Juninho e Felipe mal se falam!
Na pior sequência desde que chegou em São Januário como auxiliar técnico de Ricardo Gomes, Cristóvão tem só o treinamento de hoje para equilibrar um time em queda, com carências a cada jogo mais expostas e problemas silenciosos dentro e fora de campo que fazem um barulho grande na crise.
Ontem, no desembarque do aeroporto Antônio Carlos Jobim, por um instante, as palavras pareceram trair o pensamento de Felipe. Quando comentava o momento delicado do clube no Brasileiro, o camisa 6 iniciou e freou a análise da situação do time.
Ninguém está gostando dessa situação. O ambiente é... A fase está muito ruim disse o jogador que mais conquistou títulos na história do Vasco.
Felipe começou 10 partidas como titular no Vasco. Metade delas foi para quebrar o galho na lateral esquerda, posição deficiente do clube há tempos. A preferência de Cristóvão pela disciplina tática e as perigosas bolas paradas de Juninho minaram a paciência do jogador um pavio curto.
Em entrevista ao Jogo Extra, Felipe chegou a desabafar que \"precisariam sair 11 jogadores do time\" para virar titular. A relação com Juninho é fria. Os dois não se falam no dia a dia do clube há um bom tempo. Há no elenco quem veja o Reizinho \"jogando para a torcida\" sempre que pode.
Recepção tensa
Na chegada ao Rio, observados de perto por integrantes de torcidas organizadas e sob hostilidades de poucos torcedores, os jogadores mantiveram discurso de confiança na recuperação na partida de amanhã contra a Portuguesa, em São Januário.
Não podemos começar a desconfiar da qualidade do nosso grupo nem da comissão técnica por causa de um momento ruim disse o zagueiro Dedé.
Quem parou para falar um pouco ontem seguia o mesmo tom, com uma ressalva: a necessidade de união entre jogadores, comissão técnica e torcida.
A hora é de falar pouco e trabalhar mais. Temos esse jogo que é primordial para recuperarmos a confiança disse o goleiro Fernando Prass. Do lado, Carlos Alberto também resumia a situação.
A única receita agora é vencer.