Futebol

Contra o Libertad, Vasco aposta no Maestro Felipe

Felipe e mais dez para quebrar um incômodo tabu de quase 11 anos sem vencer um jogo oficial fora do Brasil. Desta forma, o Vasco enfrenta o Libertad-PAR, nesta quarta-feira, às 22h, no estádio Nicolas Leoz, em Assunção, pela terceira rodada da Copa Libertadores. Um resultado positivo é primordial para o Cruzmaltino seguir vivo em busca da classificação para a próxima fase.

Sem Juninho Pernambucano, que ficou no Rio de Janeiro para trabalhar a parte física, o \"maestro\" Felipe será o responsável por conduzir o Vasco. Experiente e campeão da Libertadores pelo clube, em 1998, o camisa 6 conhece bem a competição e espera muita catimba dos paraguaios.

\"Desde que disputo a Libertadores vejo que brasileiro trata bem os adversários, mas não é bem tratado. Não sei se pelo fato do Brasil ser o país do futebol, mas eles complicam desde o início. Se a equipe estiver concentrada, pode aproveitar os espaços deixados pelo adversário, que por atuar em seu estádio vai sair mais. É um jogo fundamental para o Vasco\", afirmou Felipe, ainda antes do embarque para a capital paraguaia.

Além da importância do resultado, voltar a triunfar fora do Brasil motiva os vascaínos. Já são quase 11 anos sem regressar ao Rio de Janeiro com os três pontos na bagagem. A última vitória foi no dia 9 de maio de 2001. Na ocasião, o time foi ao Chile e venceu o Concepción por 3 a 1. Na sequência, nove partidas e um péssimo retrospectou superar.

\"O fato de jogar fora de casa não tem problema. O nosso time é experiente para enfrentar qualquer tipo de dificuldade. Na partida anterior poderíamos ter goleado, perdemos oportunidades de gols contra o Alianza [Lima-PER]. O importante é controlar a ansiedade durante os 90 minutos. Precisamos ter cuidado, pois isso não é muito fácil de conseguir\", comentou o técnico Cristóvão Borges.

O fato de o Libertad não ter disponibilizado o estádio Nicolas Leoz para o reconhecimento do gramado motivou os jogadores do Vasco. Os paraguaios alegaram que só seria possível se os atletas não estivessem de chuteiras. A falta de cortesia foi criticada e os cruzmaltinos esperam dar uma resposta.

Fonte: UOL Esporte