Política

Conselho Deliberativo vota pela não abertura da sindicância

Não vai haver sindicância: 105 votos contra, 97 a favor. #gevas

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Foi por pouco, mas Alexandre Campello conseguiu se safar. Em uma votação apertada hoje (3) na sede náutica da Lagoa, o Conselho Deliberativo do Vasco decidiu por não abrir uma sindicância contra o presidente do clube que poderia culminar em seu impeachment futuramente.

Campello tinha sofrido uma denúncia de 60 conselheiros que consistia num possível prejuízo de cerca de R$ 4 milhões por acordos judiciais não cumpridos após a demissão de funcionários.

Ele teve o apoio da maioria dos beneméritos - como o de Euriquinho, filho do ex-presidente Eurico Miranda - além de atuais aliados dos grupos Cruzada e Desenvolve Vasco. O herdeiro do falecido dirigente, inclusive, teve papel importante na mudança de votos de muitos conselheiros após seu discurso na tribuna.

Em seu discurso de defesa, Campello explicou que o suposto prejuízo de R$ 4 milhões pode ter sido oriundo de penhoras:

"Foram demitidos vários funcionários sim, mas por necessidade financeira. Claramente o clube não conseguia pagar todos os compromissos assumidos. Alguns acordos podem não ter sido efetuados por penhoras ou bloqueios financeiros".

No fim, diante de vaias, o dirigente fez um desabafo e classificou a ação como política por parte dos conselheiros que sugeriram a investigação.

"Não vou me estender na defesa de uma denúncia tão absurda e vergonhosa. Todos sabem o quanto isso é um ato baixo de ódio, oportunismo, interesses particulares e manipulação de informações. Gostaria que toda essa força política voltada contra o meu mandato fosse direcionada a quem realmente sabota o clube a todo o instante apenas por seus interesses particulares. Cabe aqui aos conselheiros presentes decidirem o futuro que querem ao Vasco, talvez para todo o sempre. Tenho esperanças de que os senhores não renunciarão ao futuro do Vasco. Saudações vascaínas", disse sob vaias.

Fonte: UOL

Fonte: Twitter do jornalista Felipe Schmidt/ge