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Conselho Deliberativo aprovou o orçamento do Vasco para 2017

O Conselho Deliberativo do Vasco aprovou na noite desta quinta-feira o orçamento do clube para 2017. A reunião foi realizada na sede cruz-maltina da Lagoa, na Zona Sul do Rio de Janeiro. No documento, consta a previsão de receitas de R$ 262 milhões e despesas de R$ 204 milhões. Os gastos com o futebol atingem R$ 129 milhões, com R$ 20 milhões destinados a contratações. 

No início da tarde, o Conselho de Beneméritos teve acesso à peça orçamentária e recomendou a aprovação, após o Conselho Fiscal, por maioria, também dar parecer favorável. À noite, foi a vez de o Conselho Deliberativo confirmar a tendência e seguir o voto. 

Em ambas as reuniões, também foi apresentado o relatório divulgado à imprensa sobre a recuperação financeira do clube. Nele, o presidente Eurico Miranda estima em R$ 162 milhões o valor gasto para saldar dívidas nos últimos dois anos. 

Aumento nas receitas

O orçamento de 2017 tem aumento de R$ 31 milhões nas receitas. No futebol, o clube espera receber R$ 218 milhões – uma das principais fontes de dinheiro é o mecanismo de solidariedade da Fifa, com vendas de jogadores formados pelo Vasco. A expectativa é de que Philippe Coutinho, do Liverpool, seja um dos responsáveis por alcançar a meta de R$ 13 milhões prevista.

Os gastos com futebol estão estimados em R$ 129 milhões. Nestas despesas com o setor está incluído o montante separado para contratações. Também está previsto o pagamento de R$ 37 milhões em amortização de dívidas.

Ex-candidato à presidência é indicado por Eurico

Outra pauta da noite foi a inclusão de novos nomes como eméritos, beneméritos e grandes beneméritos do clube. Ao todo, 13 pessoas alcançaram a principal honraria do Vasco. Entre elas, está o vice-presidente de futebol, Eurico Brandão, o Euriquinho, filho do presidente Eurico Miranda. 

A surpresa ficou pela indicação de Roberto Monteiro a emérito por Eurico. Monteiro foi candidato à presidência do clube no último pleito, em 2014, quando foi derrotado pelo atual mandatário. Desde então, seu grupo, o Identidade Vasco, fazia oposição à gestão. 

A nova condição de Roberto Monteiro foi interpretada por nomes da política vascaína como uma entrada na situação, surpreendendo outros grupos de oposição, que ensaiavam aproximação recente. 

Fonte: ge