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Conheça um pouco da história de Friaça, ex-jogador do Vasco

Conheci o Friaça, pessoalmente. Fui vendedor de uma firma de azulejos e, certa vez, estive em uma loja dele, em Porciúncula (RJ)”. Peguei o seu autógrafo, pois toda a minmha família é vascaína\".Abel Ferreira, de Petrópolis-RJ.

Valeu, Abelão! O Friaça, realmente, dedicou-se ao comércio, na cidade citada por você, nos últimos anos de sua vida. Tinha loja de materialde construção, o que foi noticiado por vários jornais e revistas. Ele foi vascaíno em três oportunidades: de 1943 a 1949; de 1951 a 1952, e de 1953 a 1954. Quando fez um pesseiozinho por fora da Colina, visitou o São Paulo, a Ponte Preta e o Guarani, estes dois de Campinas-SP, onde parou com a bola, em 1958.

Pela “Turma da Colina”, Friana ganhou o Campeonato Carioca-1945; o Torneio Relâmpago e o Torneio Municipal-1946; o bi do Torneio Municipal-1947; o Carioca-1947 e o Sul-Americano de Clubes Campeões-1948. Também, como vascaíno, ajudou a Seleção Brasileria a ganhar as Copa Rio Branco-1947/1950; a Taça Oswaldo Cruz-1950 e o Pan-Americano-1952.

Prezado Abel (tem este nome em homenagem a um clarinestista do qual o pai era fã). Se o Friaça não lhe contou, durante a sua visita, saiba que o maior título que ele conqusitou foi o Sul-Americano, pelo Vasco, o primeiro de um time brasileir no exteior. A rapaziad era: Barbosa; Augusto e Wilson (Rafanelli); Eli, Danilo e Jorge; Djalma, Maneca (Lelé), Friaca (Dimas), Ismael (Ademir) e Chico. Técnico: Flávio Costa. Já a sua primeira equipe canarinha foi: Barbosa (Luis Borracha); Augusto, Nilton (Nena) e Rui; Danilo, Noronha; Cláudio, Friaça (Carlyle), Heleno de Freitas (Adãozinho) e Jair Rosa Pinto, Chico (Canhotinho). Técnico: Flávio Costa.

Fonte: Kike da Bola