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Conheça o promissor lateral Foguete, da equipe Juvenil



Se você for a São Januário ou até o Centro de Treinamento de Itaguaí a procura do atleta Wellington Costa, do juvenil, certamente muitas pessoas não saberão de quem você está falando. Campeão Sul-Americano com a Seleção Brasileira sub-15 em 2011, a maior promessa vascaína para a lateral-direita é conhecido dentro da Colina como \"Foguete\".

O apelido surgiu quando o garoto ainda nem sonhava em obter sucesso com a camisa de um grande clube do futebol brasileiro. Antes de chegar ao cruzmaltino, Wellington jogava futebol em uma escolinha de sua cidade natal, Itaboraí-RJ. Foi nesse período que o senhor João Santos, um de seus primeiros treinadores, ficou surpreendido com a velocidade do lateral e passou a chamá-lo de \"Foguete\".

Assim como o veloz veículo espacial, o \"Foguete\" vascaíno teve uma ascensão meteórica na carreira, obtendo sucesso em todas as categorias pela quais passou. Vale frisar que o garoto Wellington chegou ao cruzmaltino em 2007 após conseguir superar 50 concorrentes, que lutavam por duas vagas na equipe pré-mirim do Gigante da Colina.

De lá para cá, Foguete evoluiu bastante e superou vários obstáculos, dentre eles a troca de posição para obter uma vaga na equipe. Inicialmente, o atual camisa 2 do juvenil atuava atacante e só descobriu a posição que o levou a obter sucesso graças a uma deficiência da equipe vascaína, que na época possuía uma carência na lateral-direita.

O responsável pela troca foi Cláudio, ex-treinador do Vasco e que hoje observa orgulhoso o sucesso de sua cria na posição de lateral. Para Cássio, atual treinador da equipe juvenil, Foguete é o melhor lateral brasileiro de sua geração, a 96:

- Nós temos hoje, digo sem medo de errar, o melhor lateral-direito da geração 96, que é o Foguete. É questão de nós profissionais sabermos trabalhar esse atleta. Acredito que ele, se for bem trabalhado, podm brilhar com a camisa do Vasco - disse com exclusividade ao Só dá Base/Só dá Vasco.

O também ex-lateral do cruzmaltino fez questão de enumerar as qualidades de Wellington, com que trabalhou na categoria infantil e foi campeão estadual em 2011:

- Eu vejo hoje o Foguete como um jogador de extremo potencial. Além de ser um bom jogador, ele tem todas as características necessárias para um lateral, tem força, tem velocidade e cruza muito bem. Tudo que se pede a posição, o Foguete. Já joguei contra vários times da safra 95 e 96 e nunca vi em time nenhum um lateral com as características do Foguete - relatou com exclusividade ao Só dá Base/Só dá Vasco.

Os elogios de Cássio não fazem com que Foguete suba até as nuvens e tire os pés do chão. Isso porque o jovem de 16 anos acredita que ainda precisa evoluir bastante para se sentir o melhor do país na posição:

- Apesar dos elogios, acho que ainda preciso trabalhar muito para me tornar o melhor do Brasil - declarou Foguete, que possui contrato com o Vasco até o dia 03 de março de 2015.

Bate-Bola com Foguete, atual lateral-direito da equipe juvenil.

Foto: Annibal Canizio- Blog de Base


Como foi sua trajetória no futebol até hoje? Com quantos anos você começou a jogar? Quais as dificuldades que você enfrentou? Quem sempre te apoiou?

“Minha trajetória foi um pouco igual a de muitos jogadores que vencem na vida, mas graças a Deus pude suportar. Isso é normal para quem quer vencer na vida. Comecei a jogar com sete anos de idade e a maior dificuldade que enfrentei foi quando cheguei ao Vasco, em 2007. Na época tive que disputar com 50 jogadores uma vaga no Vasco. Só passou eu e outro, que é o Caio Russo, que joga comigo até hoje. Quem sempre me apoiou foram os meus pais. Minha namorada me apoia desde quando eu a conhece, assim como minha sogra e meu sogro. Meu irmão de fé Lorran, lateral-esquerdo, também é outro com quem posso contar sempre”.

Como foi sua passagem pelo Vasco até agora? Quais categorias você passou e quais títulos você conquistou?

“Não tem como descrever. Foram momentos únicos e que vou guardar comigo sempre. Já passei pelo pré-mirim, pelo mirim, pelo infantil e agora estou no juvenil. Já conquistei a Copa Light em 2008, o Carioca em 2009 e 2001, além do Sul-Americano sub-15 pela Seleção Brasileira também em 2011”.

Você sempre foi lateral? Como foi que você passou a atuar nessa posição? Aproveitando, nos fale como você gosta de jogar.

“Não. Eu cheguei aqui no Vasco como atacante (risos). Isso mudou em 2008 quando o treinador perguntou se eu poderia quebrar um galho como lateral pelo fato de terem poucos jogadores para essa posição. Eu aceitei, joguei, ele gostou e continuou nessa posição até hoje. Eu gosto de atacar muito, mas também gosto bastante de defender. Meu treinador cobra muito minha volta. Sei que tenho certa dificuldade, mas já estou melhorando. Venho trabalhando no dia a dia para melhorar minha volta do ataque para a defesa”.

Mas qual foi o treinador responsável por te mudar de posição? Quais as maiores dificuldades que você enfrentou nessa troca?

“Foi o professor Claudio, que hoje não é mais funcionário do Vasco. A maior dificuldade foi o cruzamento, mas fui aprimorando nos treinos e hoje estou bem nesse fundamento. Vou tentar melhorar mais a cada dia, vou sempre procurar evoluir”.

E de onde surgiu esse apelido de Foguete? Quem colocou? Você gosta do apelido ou prefere ser chamado por seu nome?

“Surgiu no período em que eu jogava numa escolinha da minha cidade, Itaboraí. Quem colocou foi o meu treinador da escolinha, o senhor João Santos. Não tenho preferência, tanto faz. Do que me chamarem está bom, mas já estou mais acostumado com Foguete do que com meu próprio nome (risos)”.

Mas ele te falou o motivo? Por conta da velocidade?

“Isso mesmo, foi por conta da minha velocidade. Eu era um atacante muito veloz e bem pequenininho (risos)”.

Qual seu grande ídolo na posição?

“Phillip Lahm, lateral do Bayern de Munique”.

Como você avalia a sua temporada de 2012 pelo Vasco?

“Foi um ano muito difícil, pois tive algumas lesões. Mas consegui recuperar a minha forma física na reta final do ano e isso foi importante. Terminei o ano bem fisicamente e tecnicamente. Consegui ser titular do juvenil logo no meu primeiro ano. Agradeço a Deus por isso”.

Foto: Arquivo Pessoal do Jogador


Como você avalia a sua temporada de 2012 pela Seleção sub-17?

“Fui bem. Em alguns momentos, mas deixei um pouco a desejar na última convocação. Também não disputamos muitos campeonatos em 2012”.

O Cássio falou que você é o melhor lateral-direito 96 do Brasil. Como você recebe esse elogio?

“Em primeiro lugar só tenho que agradecer a Deus. Se hoje sou o melhor lateral do Brasil é tudo graças ao Cássio também. Venho aprendendo coisas com eles no dia a dia. O Cássio está sempre consertando os meus erros. Apesar dos elogios, acho que ainda preciso trabalhar muito para me tornar o melhor do Brasil”.

O Índio e o Danilo, que possuem a mesma idade que você, fazem parte hoje da equipe
de juniores do Vasco. Você tem como objetivo em 2013 subir para o Juniores?


“O objetivo de todos é jogar na categoria acima. Se a oportunidade chegar irei dar o meu máximo para aproveitá-la da melhor maneira para me manter em cima. Enquanto isso vou continuar trabalhando na minha categoria e dando meu máximo para ajudar meus companheiros a alcançar os nossos objetivos”.

O que representa o Vasco para você?

“É minha segunda casa. Foi o clube que me fez chegar à Seleção. É o clube que sempre receberá a minha dedicação”.

Sonha em se tornar profissional e ídolo do Vasco?

“Penso sim em me tornar um ídolo. Sonho também em me tornar um ídolo do futebol brasileiro e do futebol internacional, mas se conseguirei só o tempo irá dizer. O futuro a Deus pertence”.

Que mensagem você deixa para o torcedor vascaíno que tá te conhecendo agora?

“Que os torcedores vascaínos saibam que sempre que eu tiver uma oportunidade mostrar meu futebol, seja no profissional ou na minha categoria, eu sempre vou dar a alma para defender essa camisa. Sempre vou procurar fazer o melhor para ajudar o meu grupo de trabalho”.

Foguete ao lado de Matheus ÍndioFoto: Annibal Canizio- Blog de Base


Com informações do Programa Só dá Base/Só Dá Vasco.

Fonte: Blog do Carlos Gregório Júnior- SuperVasco.com