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Conheça a história da lenda Claudionor Provenzano, ídolo do remo do Vasco

Na galeria de grandes vascaínos temos diversos tipos de gigantes da cruz de malta: aqueles que forjaram seu nome no calor da arquibancada, dirigentes que elevaram o nome do Vasco à grandeza, jogadores e remadores que se tornaram ídolos de multidões e vascaínos, que deram a sua parcela de contribuição para o Gigante da Colina.

Dentre estes todos, um merece uma honra especial. Por que ele foi tudo isso e muito mais. Não bastava para ele ser o maior remador que esse país já teve, não era suficiente ostentar mais medalhas ao peito do um general, ou apavorar os adversários, já veterano, nas raias de remo. Simplesmente para ele era muito pouco; ele precisava de mais.


Ele precisava ser um modelo e assim foi Claudionor Provenzano. O homem de mar, digno das páginas de Camões. O mais vitorioso de todos, que se calem Alexandre e Trajano. Ele, o atleta que participou de uma Olimpíada com 41 anos.

O mais corajoso. O mais altruísta. O homem que salvou centenas de vidas que se afogavam no azul profundo do Rio de Janeiro - quantos descendentes das vítimas do mar traiçoeiro que Claudionor salvou devem a ele o sopro da vida?

Nos quebra-mares, nas praias que ainda sobrevivem e naquelas que nem mais existem, nos seus adversários respeitosos, nos rochedos milenares do grande oceano, na Guanabara e na Lagoa; tudo foi palco e testemunha desse grande homem - e quantas coisas maravilhosas mais ele fez que não conseguiremos contar?

Esse foi Provenzano. A Lenda.

Isso e tudo mais foi Provenzano. E o mar - aquele que já existia quando nós nem aqui estávamos e continuará a existir quando formos – a cada onda que quebra sussurra com respeito o nome do Nonô, aquele que tirou de suas garras a morte de tantos.

Essa era a época da Grandeza do Vasco. Grande clube, grande homens. Que heróis como esse sirvam de inspiração para as futuras gerações, que cada mente vascaína se lembre dele quando recordarem do gigante que é o Vasco. Por que nada é maior que o Vasco.

Esse foi o tempo do mar. Esse foi Provenzano.

Fonte: Blog do Ferreira - SempreVasco.com