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Confusão nas sociais teve gás de pimenta e reclamações

Os protestos no empate sem gols entre Vasco e Avaí, em São Januário, na noite desta quarta-feira, terminaram em confusão na social do clube carioca. Segundo relatos de associados, torcedores que xingavam o presidente Eurico Miranda, que estava na sala da presidência, discutiram com apoiadores do mandatário vascaíno. A Polícia Militar precisou intervir, jogou gás de pimenta e entrou em conflito com Eurico Brandão, filho e assessor especial do presidente cruz-maltino. Euriquinho se dirigiu ao Jecrim, mas não prestou queixa.

- Eu vou para a delegacia - gritou Euriquinho, sendo contido.

De acordo com os relatos, um torcedor identificado como Fernando Lima, o Zé Colmeia, que foi fisioterapeuta de Romário, discutiu com associados e foi interpelado por um policial. Euriquinho também estava na discussão. A confusão aumentou com o gás de pimenta. Em contato com a reportagem, Euriquinho contestou os relatos de associados e negou que tenha se envolvido na briga na social. Ele afirmou que questionou uma ação do policiamento e se revoltou com uma "arbitrariedade da polícia", pelo uso do spray.

- Foi apenas uma conversa com o juiz e com o delegado, com o pessoal do Gepe. Ficou tudo tranquilo. Foi esclarecido o que estava ocorrendo. Não houve queixa - disse Paulo Reis, vice-presidente jurídico do Vasco, que acompanhou Euriquinho no Jecrim.

A reportagem do GloboEsporte.com tentou acessar o Jecrim, mas foi impedida de permanecer no local por seguranças do Vasco. Outra barreira foi feita no momento em que a imprensa tentou fazer o caminho habitual para a sala de entrevista coletiva. Os jornalistas precisaram fazer outro trajeto. Torcedores tentaram interpelar jogadores na saída próxima ao vestiário, mas foram contidos.

Fonte: ge