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Conforme o SuperVasco já havia adiantado, vice jurídico confirma rompimento

A diretoria do Vasco vai oficializar a rescisão do contrato de patrocínio com a Champs, hoje de manhã. Ontem venceu o último prazo dado à fornecedora de material esportivo para o pagamento de cerca de R$ 1,3 milhão pelas parcelas vencidas em abril e maio.

– Eles serão notificados o mais cedo possível. Todos os prazos que a Champs nos pediu venceram e infelizmente eles não cumpriram o que prometeram – garantiu o vice-presidente jurídico do clube, Nelson de Almeida. – Além de não recebermos os pagamentos estamos tendo prejuízo com a falta de material.

Como a empresa já havia recebido uma notificação há mais de um mês, a segunda, de acordo com Almeida, é mais do que suficiente para que haja ruptura do contrato de forma unilateral. Questionado ainda se a Champs poderia recorrer à Justiça e tentar impedir a rescisão, Nelson de Almeida emendou:

– As portas da Justiça estão sempre abertas, mas se eles têm direito é outra coisa. Além do mais, se existe alguém que teria que ser ressarcido nesta história é o Vasco, porque foi a Champs que descumpriu o contrato.

O vice-presidente de futebol José Hamílton Mandarino foi outro que lamentou o rompimento:

– Nós chegamos ao limite. Entendemos as dificuldades que eles passaram, mas chegou um ponto em que não tínhamos mais como esperar. Não adianta a gente ter direito a receber mensalmente mais de R$ 500 mil se eles não pagam.

A dona da Champs, a empresária Mariceli Leandrini, foi procurada para falar sobre o assunto, mas não atendeu ao telefone nem retornou as ligações. O clube assinou com sua empresa em dezembro do ano passado. Pelo patrocínio, o Vasco receberia, em três anos e meio, cerca de R$ 23 milhões. Um valor bem superior ao que recebia da Reebok, que pagava por mês R$ 75 mil. A Champs prometia pagar R$ 506 mil mensais.

Segundo Mandarino, o clube tem suprimento de uniformes de jogos até a partida do próximo sábado, contra o Atlético-GO. Agora, o clube tenta conseguir nova fornecedora de material esportivo. Da lista de pretendentes, o nome da Reebok é o mais forte.

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Fonte: Jornal do Brasil (transcrito por netvasco)