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Confira o que deu certo e errado na partida contra o Santos

Pairava um clima de pessimismo entre os torcedores do Vasco, principalmente por causa dos desfalques importantes para enfrentar o Santos, mas a equipe se superou e venceu por 2 a 1, de virada, dentro da Vila Belmiro. Os gols cruz-maltinos foram marcados por Evander e Nenê, em bela cobrança de falta.

Agora com 48 pontos, a equipe segue na oitava posição do Campeonato Brasileiro, a dois pontos do Flamengo, que também venceu na rodada - o Cruzeiro. O time vascaíno volta a campo no domingo para enfrentar o São Paulo, no retorno a São Januário.

Confira o que deu certo e errado para o Vasco:

Evander entra e muda o jogo

A revelação cruz-maltina não jogava desde o dia 30 de setembro, contra a Chapecoense, e ganhou uma nova oportunidade. Acabou sendo decisivo ao entrar contra o Peixe no lugar de Jean e melhorar a qualidade técnica no meio de campo. Ele chegou à frente para finalizar quatro vezes e, em uma delas, venceu o goleiro Vanderlei. Belo gol que muda seu patamar dentro do elenco.

Organização e ousadia

O grande mérito do Vasco na partida foi ter se mantido organizado e ter colocado a bola no chão sem se intimidar com o Peixe dentro da Vila. O time não se limitou a marcar e a tentar contra-ataques isolados. Faltou na maior parte do tempo, no entanto, a objetividade, o último passe com capricho que deixa o companheiro na cara do gol. Evander e Nenê decidiram em lances individuais.

Esta tem sido uma dificuldade recorrente da equipe, especialmente no período em que Luis Fabiano não pôde estar em campo. Andrés Ríos cumpre bem sua função tática, mas ainda não conseguiu mostrar que tem presença de área para ser o centroavante.

Paulinho, a novidade

Zé Ricardo lançou Paulinho no lugar de Mateus Vital, que vive um momento de instabilidade. O atacante de 17 anos teve uma boa atuação. Foi presença constante no ataque e também ajudou na recomposição. Apesar da pouca idade, não se afoba. Tem tudo para conseguir seu espaço mesmo quando Wagner tiver condições de retornar.

Gabriel Félix, a estreia dolorida

Em sua estreia na equipe, o goleiro ficou em campo até os 14 do segundo tempo, quando teve muitas cãibras e precisou sair do campo gritando de dor. No tempo em que atuou, ele conseguiu dar conta do recado, inclusive com um drible em Ricardo Oliveira. Jordi entrou em seu lugar.

Fonte: ge