Confira momentos marcantes e craques do Brasileirão
Para marcar a abertura do Campeonato Brasileiro de 2013, o \"Redação SporTV\" fez uma seleção especial, recordando momentos marcantes de toda a história da competição. Entre sugestões, indicações, pitacos, pesquisas e a memória dos profissionais do SporTV, foram escolhidos oito temas para serem lembrados e, então, listados os dez momentos mais inesquecíveis de cada um.
Para adotar um critério, o programa levantou momentos a partir de 1971, quando a competição passou a ser chamada de Campeonato Brasileiro. Na ocasião, o Atlético-MG foi o campeão. Entre 1959 e 1968, a competição de futebol de abrangência nacional era a Taça Brasil. Entre 1967 e 1970, foi realizado o Torneio Roberto Gomes Pedrosa. Em dezembro de 2010, a CBF resolveu unificar todos títulos nacionais. Se você perdeu o programa, reveja os vídeos desse grande baú do Brasileirão.
Os 10 maiores artilheiros
O maior artilheiro de todos os tempos no Nacional é Roberto Dinamite com 190 gols, só pelo Vasco. Depois, com 154 gols: Romário (Vasco, Flamengo e Fluminense); 153 gols: Edmundo (Palmeiras, Vasco, Flamengo, Corinthians, Santos, Fluminense e Figueirense); 135 gols: Zico (Flamengo); 129 gols: Túlio (Goiás, Botafogo, Corinthians, Vitória, Cruzeiro, Vila Nova, São Caetano); 127 gols: Serginho Chulapa (São Paulo, Santos e Corinthians); 126 gols: Washington (Paraná, Ponte Preta, Atlético-PR, Fluminense e São Paulo); 113 gols: Dario (Atlético-MG, Flamengo, Sport, Internacional, Ponte Preta, Paysandu, Náutico, Santa Cruz, Goiás, Coritiba, Bahia); 103 gols: Kléber Pereira (Atlético-PR e Santos); 98 gols: Ramon (Cruzeiro, Bahia, Vitória, Vasco, Atlético-MG, Fluminense, Botafogo e Atlético-PR).
Os 10 maiores goleiros
São muitos. Seria díficil fazer uma lista sem deixar algum deles ausente. Para representar o time de camisas 1, os lembrados foram: os argentinos Cejas e Andrada, Manga, Leão, Waldir Peres, Dida, Rogério Ceni, Rodolfo Rodrigues, Taffarel e Gaúcho, atacante que viveu seu dia de arqueiro. Veja ao lado a importância de cada um.
Os 10 técnicos mais vencedores
O técnico que mais levantou o caneco nacional foi Vanderlei Luxemburgo, com cinco títulos (Palmeiras 1993, 1994, Corinthians 1998, Cruzeiro 2003, Santos 2004); Muricy Ramalho vem em seguida, com quatro títulos (São Paulo 2006, 2007 e 2008 e Fluminense 2010; com três, Rubens Minelli (Internacional 1975, 1976 e São Paulo 1977) e Ênio Andrade (Internacional 1979, Grêmio 1981 e Coritiba 1985); com dois títulos, Telê Santana (Atlético-MG 1971 e São Paulo 1991), Osvaldo Brandão (Palmeiras 1972 e 1973), Antônio Lopes (Vasco 1997 e Corinthians 2005) e Carlinhos (Flamengo 1987 e 1992). Muitos técnicos fizeram história conquistanto apenas um título, mas Carlos Alberto Parreira, com o Fluminense em 1984, e Luiz Felipe Scolari, com o Grêmio em 1996, foram os escolhidos para representar esse time de campeões.
Os 10 maiores craques
Ademir da Guia (Palmeiras 1972/73)
Ser o craque de uma academia com Luís Pereira, Leivinha, Dudu, Leão e companhia não é para qualquer um. Ademir da Guia não ganhou o apelido de Divino por acaso. Foi o mestre dos campeonatos de 72 e 73.
Reinaldo (1977)
O maior artilheiro da história do Atlético-MG marcou nada menos que 28 gols em 18 partidas em 1977, ou 1,55 por jogo. Não jogou a final contra o São Paulo porque estava suspenso, nem foi campeão. Mas ninguém duvida: aquele campeonato foi do Rei atleticano.
Falcão (Inter 1979)
Paulo Roberto Falcão foi craque em quase tudo o que disputou. Mas foi sobrenatural em pelo menos um deles: 1979, ano do tri colorado, quando também foi, de forma unânime, o grande nome do campeonato.
Careca (1978 e 1986)
Poucos foram tão decisivos quanto Careca nas conquistas do Guarani em 1978 e do São Paulo em 1986. Como se não bastasse a bola que jogava, ainda marcou gols decisivos nas duas finais.
Zico (Flamengo 1980)
Difícil escolher apenas um campeonato em que Zico tenha desequilibrado. A equipe do \"Redação SporTV\" escolheu 1980, o primeiro do Flamengo, quando Zico brigava com Maradona e Platini pelo posto de mais genial camisa 10 do planeta.
Neto (Corinthians 1990)
O Corinthians de 1990 é considerado um dos campeões com elenco menos estrelado da história do Brasileiro. Mas tinha um gordinho infernal, dono de um chute preciso, e que naquele ano comeu a bola, sendo fundamental para o que o Timão ganhasse o título brasileiro pela primeira vez.
Júnior (Flamengo 1992)
A imagem do craque, então com 38 anos, cabelos brancos, é cena emblemática do campeonato. No meio-campo, Júnior foi o maestro e craque-torcedor do penta rubro-negro
Túlio (Botafogo 1995)
Os adversários tiveram de engolir as provocações. Túlio falava muito, mas cumpria. Fora o
gol decisivo na partida final, diante do Santos. E mais 21 no campeonato, do qual foi o artilheiro
Edmundo (Vasco 1997)
Para muita gente, foi o melhor jogador não só do Brasileiro, mas também do mundo naquele ano. O Vasco era um belo time, mas Edmundo extrapolou. Chegou a marcar seis gols em um jogo (contra o União São João). E na partida que garantiu a vaga do Vasco na final, marcou três contra Flamengo, em cenas inesquecíveis para os vascaínos.
Alex (Cruzeiro 2003)
Sem ter um time espetacular no papel, o Cruzeiro jogou um grande futebol, marcou mais de 100 gols naquele ano e, muito disso, se deve à genialidade de Alex
Os 10 momentos inesquecíveis
Muitos foram os jogos e os fatos que marcaram a história da competição. Então, para simbolizar a importância de todos, o programa selecionou os anos abaixo.
1976
Invasão corintiana
A frase escrita pelo tricolor Nelson Rodrigues no \"O Globo\", em 6 de dezembro de 1976, mostra o que acontecia no Rio de Janeiro: \"Me senti como um estrangeiro em terra carioca\". Na mesma data, era publicada pelo Ziraldo uma charge no \"Jornal do Brasil\" (veja a charge no vídeo acima). Os corintianos dividiram o Maracanã com os tricolores e viram uma equipe esforçada, que com a ajuda da chuva e da Fiel, eliminar a temida Máquina Tricolor, liderada por Rivelino.
1978
O Guarani de Zenon, Bozó, Renato, Neneca e Careca era uma jovem equipe de um time sem tradição na competição, comandado por um técnico ainda desconhecido: Carlos Alberto Silva. Mas aquela molecada boa de bola foi derrubando vários gigantes e se tornou o único time de interior a levantar a taça até hoje. Provavelmente, nunca mais veremos um campeão caipira. O Bugre hoje joga a Série C do Brasileiro.
1979
O campeonato de 79 foi bagunçado. Boicote de paulistas como Santos, São Paulo e Corinthians e inacreditáveis 94 participantes. O que ninguém questiona é o campeão. Era o terceiro título do Inter de Falcão, o melhor time do país na década, num intervalo de quatro anos - com algumas mudanças na escalação, é verdade. Segundo, porque a grande equipe colorada, com o então menino Mauro Galvão na zaga, saiu daquele torneio sem perder um jogo sequer: o único campeão invicto da história.
1980
O que dizer de uma decisão com Raul, Zico, Júnior e Carpegiani de um lado; Éder, Palhinha, Reinaldo, Cerezo e Luizinho de outro? Num Maracanã abarrotado, com mais de 154 mil pessoas? Só poderia resultar num jogo inesquecível, com placar de 3 a 2, decidido pelo artilheiro Nunes aos 39 do segundo tempo. A final mais espetacular de todos os tempos do Brasileirão, na opinião de muitos especialistas. Reveja o gol de Nunes no Baú do Redação AM.
1985
Foi o ano em que a Taça de Prata, que equivalia à segunda divisão, e a Taça de Ouro foram fundidas em um único campeonato. Quarenta e quatro times brigaram pela taça e Bangu e Coritiba surprenderam, chegando à final em jogo único, na casa de quem tinha melhor campanha. O Maracanã lotou, com uma rara união de torcedores cariocas, e viu o Coxa vencer nos pênaltis após empate de 1 a 1. É considerada a mais alternativa e simpática de todas as finais. Seus ingressos viraram raridade em sites de leilões virtuais.
1988
Não é qualquer jogador que merece uma música de Caetano Veloso, torcedor discreto do Bahia. Mas Bobô - e todo aquele time de Evaristo de Macedo - fizeram por merecer. O Brasil assistia aos domingos a uma Fonte Nova colorida e abarrotada para ver a elegância de Bobô naquele time que é, até hoje, o único campeão nordestino na série A do Brasileiro sem asterisco ou contestação.
1995
É a maior virada em uma semifinal de Brasileiro. O Fluminense de Renato Gaúcho aplicou 4 a 1 no jogo de ida. Na volta, Giovanni encarnou o Pelé e comandou o Santos para um extraordinário 5 a 2. Fora a atuação do camisa 10, uma das maiores em um jogo de Brasileiro, o time santista preferiu ficar no gramado durante o intervalo, quando vencia por 2 a 0, sem descer para o vestiário, com a torcida cantando. Cena única e de arrepiar.
2002
Este lance é símbolo de uma geração - e de um formato que ficou no passado. Não fosse o mata-mata, aquela equipe de Diego e Robinho não teria feito a história do Brasileirão de
2002. O Peixe foi o oitavo na fase de classificação - e só entrou nos playoffs graças a uma improvável combinação de resultados. Na hora do vamos ver, aniquilou todo mundo, incluindo o maior rival na decisão, com direito a pedalada de Robinho.
2006/2007/2008
Para muita gente, estava nascendo uma dinastia no futebol brasileiro. O São Paulo de Muricy, Rogério e três zagueiros na escalação levantou as taças de 2006, 2007 e 2008. Uma a sequência inédita nos pontos corridos e difícil de ser igualada.
2009
Valeu por um título. Até porque o Fluminense desafiou a matemática - e todas as previsões dos comentaristas - foi praticamente o mesmo time que, no ano seguinte, conquistou o título de fato. A história começou nas últimas sete rodadas de 2009. O lanterna ressuscitou com seis vitórias seguidas e um empate. Nascia o time de guerreiros. O campeão foi o Flamengo.
Os maiores campeões brasileiros Considerando os títulos unificados a partir de 1959.
Palmeiras e Santos com oito títulos; São Paulo e Flamengo com seis; Corinthians com cinco; Fluminense e Vasco com quatro; Internacional com três; Bahia, Botafogo, Cruzeiro e Grêmio com dois; e Atlético-MG, Guarani, Coritiba, Sport e Atlético-PR com um título cada um.
Os maiores campeões considerando os títulos a partir de 1971
São Paulo e Flamengo assumem o topo com seis títulos, um a mais que o Corinthians. Palmeiras e Vasco com quatro; Fluminense e Internacional com três; Santos e Grêmio possuem dois; Atlético-MG, Guarani, Coritiba, Sport, Bahia, Botafogo, Atlético-PR, Cruzeiro têm um cada.
Os 10 gringos que marcaram
Foram muitos os jogadores estrangeiros que passaram com destaque pelo no futebol brasileiro, a equipe do \"Redação SporTV\" selecionou alguns nomes importantes: Figueroa, chileno; Rodolfo Rodríguez, uruguaio; Conca, argentino; Romerito, paraguaio; Cejas, argentino; De León, uruguaio; Gamarra, paraguaio; Arce, paraguaio; Pedro Rocha, uruguaio e Petkovic, sérvio.
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