Confira entrevista do GloboEsporte.com com Leandro Amaral

Leandro Amaral voltou ao Rio de Janeiro nesta segunda-feira, mas trouxe de Recife a indignação com o árbitro Washington Alves de Souza, que apitou o empate sem gols entre Vasco e Sport, no domingo. Segundo o atacante, a história da partida seria outra caso o pênalti sobre o lateral-direito Wagner Diniz fosse marcado.

O Vasco conseguiu um ponto fora de casa, mas os concorrentes diretos venceram. Essa rodada chegou a desanimar o time?

Leandro Amaral: De modo algum. O Campeonato Brasileiro é difícil, equilibrado e ainda está em aberto. Esse ponto vai acabar nos ajudando no fim da competição. Pelas circunstâncias, foi um bom resultado. O árbitro não nos deixou ganhar, não marcou dois pênaltis. Se marcasse aquele pênalti em Wagner Diniz, mudaria a história do jogo. Mas o importante é que todos estão correndo e se ajudando. Sempre vamos em busca da vitória, mas um ponto fora também é bom. Agora temos de fazer o dever de casa em São Januário, onde contamos com o apoio de nossa torcida.

Abuda não teve um desempenho muito bom na partida. Essa dupla funciona bem?

Falta ritmo a Abuda. É normal quando você fica muito tempo sem jogar. A dupla foi bem, tentamos, mas o campo pesado nos prejudicou. Não dava para fazer tabelas...

Além de você e Romário, que está se recuperando de uma cirurgia, o Vasco conta com Abuda, Enílton e Alan Kardec para o ataque. Qual o seu parceiro ideal?

Não tem um ideal. Celso nos dá liberdade, e eu tenho sempre a mesma função, independentemente do companheiro. E depende do jogo também. Como me movimento, é interessante jogar com um atacante que tenha boa presença de área. Porém, é bom um companheiro que se movimenta também.

Qual o objetivo do time nas próximas partidas? Não dá mais para pensar em perder pontos a partir de agora?

Temos de somar o maior número possível de pontos, principalmente em casa. Entre os próximos jogos, tem um clássico, em que não há favorito. Mas a intenção é de vencer uma boa seqüência de partidas.

No jogo contra o Náutico, sai Perdigão, suspenso, e entra Andrade. O que muda na equipe?

Perdigão é muito técnico, arma e segura bem a bola. Andrade marca forte e tem um chute muito bom. A bola parada será uma arma no próximo jogo. Poucos jogadores chutam como ele.