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Confira as notas para as atuações dos vascaínos diante do Palmeiras, segundo

FERNANDO PRASS: Uma boa saída aos pés de Robert para evitar o pior ao consertar rebatida com defeito de Nílton. Nota 6,5.

JUMAR: Ficou preso na proteção à zaga, o que se revelou desnecessário ante a inofensividade palmeirense. Nota 3,5.

THIAGO MARTINELLI: Não comprometeu na defesa nem apareceu como opção de ataque nas bolas altas. Nota 4.

DEDÉ: Mostrou raça e foi aplaudido. Nota 4,5.

RAMON: Não foi a opção de que o time precisava. Nota 3,5.

NÍLTON: Inseguro na defesa, impreciso nos passes, brigou com a bola e com os torcedores, que o xingaram. Nota 3. Foi substituído por MAGNO que se perdeu diante da desorganização geral. Nota 4.

LÉO GAGO: Impreciso nos passes e chute, faltou-lhe serenidade para fazer a bola girar à espera dos espaços. Acertou apenas um bom chute. Nota 3,5.

SOUZA: Caiu pela direita mas não tem o cacoete para atacar como um ala. Seu deslocamento não resolveu o problema da lateral e ainda prejudicou a saída de bola no meio. Nota 3,5. Deu lugar a RAFAEL CARIOCA que pouco fez. Sem nota.

PHILLIPPE COUTINHO: Tentou impor ritmo agressivo mas faltou-lhe precisão no último passe e lucidez para encontrar espaços. Foi se tornando cada vez mais afoito e improdutivo. Nota 4.

ÉLTON: Bem no trabalho de pivô, procurou sair da área para abrir a defesa, fez jogadas de linha de fundo e ainda teve as melhores chances. Nota 7.

CAÍQUE: Depois de um começo razoável, aceitou a marcação e só foi notado ao dar um chute pela lateral. Nota 3. Deu lugar a RAFAEL COELHO que nada acrescentou, dando razão ao protesto daqueles que pedem reforços ao elenco. Sem nota.

PALMEIRAS A trombada entre Marcos e Cleiton Xavier foi o emblema de um time que jamais se entendeu. Excessivamente recuado, o Palmeiras esteve aquém do que se espera de um tetracampeão brasileiro. Pior foi o Vasco, que não se aproveitou disso.

ARBITRAGEM Wilton Sampaio foi tolerante com entrada desleal de Léo e a simulação de Márcio Araújo.

O técnico Gaúcho desperdiçou a chance de mostrar sua capacidade em jogo que o Palmeiras limitou-se a defender. A dificuldade do Vasco em furar a retranca revelou um time sem opções de qualidade no elenco nem alternativas táticas para mudar o ritmo do jogo e criar espaços. Nota 3.

(Matéria reproduzida diretamente da versão papel do Jornal O Globo)

Fonte: Jornal O Globo