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Confira as curiosidades do Vasco diante do Coritiba

Os 6.615 torcedores que se dispuseram a ir a Macaé fizeram barulho. Pode não ter sido a tática principal para o Vasco vencer o Coritiba por 2 a 1, mas parece ter incomodado o adversário. Em um jogo de muitos erros de passes (71 ao todo), fica o alívio para os cruz-maltinos, que seguem na luta contra o rebaixamento no Campeonato Brasileiro. O que não deu certo mesmo foi o condicionamento físico.

O primeiro a sentir foi Juninho Pernambucano, substituído com dores logo aos 18 minutos. Depois uma situação curiosa, na qual três atletas sentiram, mas só um pôde deixar o campo, pois restava apenas uma troca para Adilson Batista.

QUEM É QUE SAI?

A situação foi curiosa. Primeiro Adilson Batista chamou Thalles para entrar, teoricamente, na vaga de Edmilson, que havia dado sinais de que precisava ser substituído. Pedro Ken, porém, parecia ser outro sem condições de continuar em campo. Mas no fim das contas foi Fagner que deu lugar a Reginaldo. O lateral-direito caiu no gramado, pediu a troca e foi atendido. O técnico Adilson Batista só poderia efetuar mais uma substituição, e os outros dois permaneceram até o fim da partida no Moacyrzão.

A BRONCA E AS DORES

Com apenas sete minutos, Juninho Pernambucano já havia cometido duas faltas. Na segunda, em Robinho, no meio de campo, o árbitro Márcio Chagas da Silva (RS) parou o lance e deu uma bronca no meia do Vasco. O problema seguinte foi por conta de dores. Aos 18 minutos, Juninho não teve mais como ficar em campo. Ele levou a mão à virilha, conversou com Wendel, tentou alongar mas não teve jeito. Adilson Batista então lançou o volante Abuda.

O SARRAFO

A função de Jomar é não permitir que os adversários cheguem ao gol do Vasco. E tamanha a vontade do zagueiro, que ele chegou a exagerar um pouco. Na marcação de Julio Cesar, do Coritiba, ele tentou afastar a bola, passou do ponto e deu um forte chute na costela do atacante, que ficou caído no gramado e pediu atendimento médico. O árbitro mandou seguir. Logo depois, a bola saiu pela lateral e o atleta foi atendido pelo departamento médico.

A ESTRATÉGIA

No pouco tempo que teve no comando do Vasco, Adilson Batista, que assumiu a equipe nesta semana, achou uma jogada que funcionou neste sábado. A falta cobrada na área do Coritiba foi na direção certa, na cabeça de Edmilson. O atacante abriu o placar. Mas, antes disso, Edmilson já havia avisado para Marlone qual era o caminho das pedras. Ele pede ao companheiro: “Diagonal” Pedido atendido e gol cruz-maltino. Livre, sobe para cabecear e correr para o abraço.

OS APITOS

Ao todo 6.615 torcedores foram ao Moacyrzão para apoiar o Vasco na luta contra o rebaixamento. E uma das estratégias utilizadas foi levar apitos para atrapalhar os jogadores do Coritiba quando a posse de bola fosse do time paranaense. Mas, antes mesmo de a bola rolar, já era possível ouvir o barulho da torcida. Durante a partida, em alguns momentos o som ficou bem alto. Se funcionou ou não, difícil saber. Ao menos a equipe conseguiu a vitória e respirou mais aliviada na tabela do Campeonato Brasileiro.

Fonte: ge