Confira a nota na íntegra enviada pelo presidenciável Leven Siano
O assunto do momento nos bastidores do Vasco é a questão da anistia dos sócios gerais colocada em prática pelo presidente Alexandre Campello em 2017. O Papo na Colina resolveu escutar todos os presidenciáveis a respeito desse assunto e vai soltar uma opinião por vez para valorizar o que cada um pensa sobre essa questão, que é muito importante para a eleição cruzmaltina.
Vamos começar essa bateria de opiniões com o candidato Leven Siano. Confira a nota oficial, na íntegra, enviada pelo presidenciável ao nosso portal:
''Enquanto estou obtendo solução financeira para o clube colocar suas obrigações com funcionários e prestadores de serviço em dia, aporte real a custo 50 vezes menor do que o clube paga hoje com carência suficiente para maturar novas receitas de novos negócios com objetivo de reestruturar as dívidas imediatas, gerar caixa e montar um time de futebol imbatível vejo com muita tristeza a dilacerada política do clube repetir o passado concedendo anistias a quem um dia foi sócio mas não era mais, às vezes 10 anos antes, mantendo data de admissão retroativa, pessoas e grupos mudarem de opinião sobre essa anistia por conveniência eleitoral acerca do de um certo ou errado relativizado conforme possam ter mais ou menos votos após fazerem pesquisa eleitoral ou até terem cedido ao sistema e possivelmente terem incluído no bolo votantes de cabresto ou financiados, antigos beneméritos credores se aproximarem do poder para assegurar pagamento de antigos empréstimos a juros mais altos que do mercado que constituem talvez dívida prescrita e o Papo da Colina pede para que eu, que nunca fui parte dessa política autofágica do clube, não concedi anistia, não sou conselheiro, não a critiquei e depois a defendi, não estou usando isso para aparecer porque não tenho projeto, ideias ou soluções para o clube, apesar de ser conselheiro há tantos anos, comentar esse imbróglio?
Mantive meu silêncio porque defendo um Vasco acima dessas guerras, um Vasco que se resolva entre si intra muros, fora de uma Justiça onde nos bastidores também comumente magistrados se despem da imparcialidade da sua toga para apoiar o que for mais conveniente para um ou outro grupo político, despejando incerteza ao eleitor e ao torcedor do clube de forma que tudo isso converge para esse Vasco enfraquecido e sétimo colocado no campeonato carioca esteja sempre com sua eleição judicializada. Vasco onde qualquer trabalho monográfico de graduação aparece como pseudo solução, elaborado por quem já esteve lá e jamais deu solução alguma, especialmente financeira e de captação de receita.
Todos esses grupos e pessoas, inclusive os que expressamente se posicionaram radicalmente contra a anistia de sócios gerais pelo fato de entenderem que após 3 meses de inadimplemento seu direito decai porque essa categoria não tem a perenidade do sócio estatutário, são ou foram conselheiros e em nenhum momento propuseram a possibilidade de sócios torcedores votarem, medida essa sim democrática e que acabaria de vez com essa vergonha que é a validação do colégio eleitoral do clube em toda eleição, que nos envergonha diante de toda sociedade esportiva. Por que não o fizeram?
Porque em um clube com colégio eleitoral pequeno como o nosso, é fácil manter o controle eleitoral agindo como se nosso clube gigante fora um sindicato de alguns poucos pelegos que se revezam entre companheiros ou adversários, em cada ocasião eleitoral, conforme a conveniência cabresta. Vejam: nada tenho absolutamente pessoal contra qualquer desses agentes políticos, mas minha candidatura busca enfrentar esse sistema que tomou conta do clube há décadas e clamar pelo coração de cada Vascaíno que não aguenta mais, principalmente os que não militam em grupo político algum, que representam a grande MAIORIA dos sócios que acabam tendo que assistir esse espetáculo de horrores proporcionado pelos quase 40 grupos políticos que se esfacelam como um grande Game of Thrones causador da derrocada no nosso clube do coração.
Eu o tempo todo de minha candidatura defendi o direito a voto do sócio torcedor e esse é meu compromisso com os torcedores, caso a maioria dos sócios votantes me permitam ser o presidente do nosso amado Clube.
Em breve talvez eu escreva para a Junta a fim de oferecer minhas considerações jurídicas e éticas sobre esse assunto dos sócios gerais e apresentar reflexões e requerimentos. Porém, por favor não joguem sobre mim seus mensalões, lutas políticas, brigas por cargos, anistias, fraudes e manipulações porque eu, diferente de tudo isso, não tenho o interesse de apresentar posições populistas para aparecer e ganhar espaço na ausência de solução para o clube, mas, pelo contrário apenas quero entregar ao eleitor um projeto que agrega, que soma e que traz solução financeira e administrativa de verdade e imediata.
Para isso viajei com recursos próprios, acionei meu networking internacional e despendi do meu bolso alguns milhões de reais para contratar empresas que nos trariam projetos com essas soluções. Em breve no meu canal no YouTube estarei comunicando a todos essas soluções com nome e endereço, aliás como sempre tenho feito. Um abraço fraterno a todos os irmãos Vascaínos e Vai Dar Vasco.”
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