Como o trabalho de Diniz foi respaldado por Pedrinho e Felipe no Vasco
Desde a chegada, o clube sustentou a aposta no modelo de jogo, mesmo durante as fases ruins. E Felipe teve papel central nesse processo. Foi dele inclusive o movimento decisivo de antecipar a ida de Diniz ao Vasco, em contato direto e sem rodeios. O Maestro ligou para Diniz deixou claro que o clube precisava do treinador naquele momento, independentemente de contrato ou valores.
A relação de confiança foi construída antes do Vasco. Ainda como técnico do Fluminense, Diniz foi recebido por Pedrinho e Felipe em um encontro reservado, na Barra da Tijuca. A reunião, informal e sem holofotes, serviu para alinhar ideias, conceitos e visões de futebol — uma aproximação que se mostrou determinante meses depois.
Ainda como comentarista, Pedrinho não escondia o sonho de trabalhar com Diniz. Durante os períodos de instabilidade, ele e Felipe mantiveram o discurso e o apoio ao treinador, internamente e externamente, blindando o trabalho e evitando rupturas. A convicção foi preservada mesmo sob pressão, com o time à beira do rebaixamento.
O resultado desse respaldo apareceu no campo: o Vasco atravessou as turbulências, amadureceu o modelo e chegou à final da Copa do Brasil contra o Corinthians. Um caminho sustentado mais pela confiança nos bastidores do que pelos resultados imediatos, em meio a instabilidade no Brasileiro.
Durante este processo, Pedrinho e Felipe sofreram ataques dentro do Vasco e nas redes. Assim como Diniz, nos jogos e coletivas. Mas o trio se manteve firme e unido. E consolidou uma parceria que foi além da formação de um time competitivo e sujeito a oscilações.
O técnico Fernando Diniz manteve a convicção em seu trabalho no Vasco mesmo nos momentos mais turbulentos da temporada. Nos bastidores, essa segurança esteve diretamente ligada à relação construída com o presidente Pedrinho e se deveu também ao diretor técnico Felipe.
Fonte: Agência O Globo