Como joga Mauricio Lemos, novo reforço do Vasco
Scouting: como joga Mauricio Lemos
Mauricio Lemos, 29 anos, é um jogador nascido em Rivera, cidade do Uruguai, em 28 de dezembro de 1995. Com 1,87 m e 85 kg, o zagueiro destro foi revelado em 2014, pelo Defensor Sporting.
Depois do clube uruguaio, passou por Rubin Kazan, Las Palmas, Sassuolo, Fenerbahce, K Beerschot VA e Atlético Mineiro, onde conquistou os dois títulos da carreira (Campeonato Mineiro 2023 e 2024) — além da medalha de ouro por seu país, em 2015, nos Jogos Pan-Americanos de Toronto.
Seu histórico de lesões é vasto, com ao menos um afastamento por temporada desde 2014, ano de estreia. Somente no Atlético Mineiro, foram quatro.
A última vez que entrou em campo foi em 26 de novembro, contra o Juventude, pelo Brasileirão, atuando por 78 minutos.
Trabalho com bola é sua maior qualidade
Por mais contraditório que possa parecer, as principais virtudes de Mauricio Lemos aparecem com a bola nos pés.
Podendo atuar nos dois lados da zaga, é muito ativo nos reinícios da equipe e construindo. Realiza passes de diferentes tipos, “quebrando” o pé e induzindo os marcadores para o corredor contrário. Recorre muito ao jogo longo e às inversões, que são bem direcionadas. Embora destro, tem capacidade de usar o pé não-dominante.
Relativamente rápido, atua muitos metros longe de seu próprio campo com naturalidade, por vezes participando da fase ofensiva. Finaliza de média e longa distância regularmente, mas não com bom aproveitamento.
Quando necessário, se apresenta para cobrar faltas frontais. Como característica, mantém distância média da bola (cinco passos), com corrida rápida e batida por cima da barreira.
Em duelos aéreos, sobretudo os ofensivos, tem protagonismo. Impositivo, é sempre procurado em escanteios e corresponde à altura do ponto de vista de oportunidades criadas ou concluídas.
Apesar de gostar de duelos, demonstra problemas protegendo a área
Mauricio Lemos é afeito ao embate. Gruda no oponente para tomar conta da jogada e do ambiente, mas peca pelo excesso. Por isso, comete faltas evitáveis e recebe cartões.
Além de manter muita distância em duelos frontais, a postura corporal não é das melhores. Em duelos individuais, não mantém o corpo lateralizado nem os joelhos baixos. Sofre muitos giros e apresenta lentidão para trocar de ritmo por esses fatores.
É visto correndo para trás em uma frequência acima do aceitável porque é acostumado a perseguir por longas distâncias e, quando superado, precisa recuperar campo com a equipe já exposta defensivamente.
Outro ponto bastante abordado e visto no Atlético Mineiro foi como o seu nível de foco é negativo, se desligando do jogo e oferecendo gols totalmente evitáveis.
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