Comentaristas criticam cera do Bahia contra o Vasco e relembram Neymar
Com o 3 a 0 do primeiro jogo no placar, o Bahia estava relativamente tranquilo para a partida de volta contra o Vasco, no Rio de Janeiro. Tão calmo que os jogadores praticamente não queriam jogar e logo aos 10 minutos do primeiro tempo o goleiro Anderson já fazia cera no gramado de São Januário. Aos 15, cartão amarelo para Vinicius, por demorar para bater escanteio. O jogo foi até o fim com as quedas baianas e o Vasco venceu por 2 a 0, mas não foi o suficiente.
Já deu para perceber que o Vasco teve trabalho. Essa também é a opinião de Aydano André Motta e Carlos Eduardo Éboli, que criticaram firmemente as simulações e encenações do time do Bahia. Para Éboli, por mais que o Tricolor merecesse a classificação por ter marcado corretamente o Vasco esse é o tipo de comportamento que deixa o jogo ainda mais tenso.
- Ali já dava a indicação de que o Bahia não queria jogar. Queria praticar uma situação de confusão de dentro de campo. O próprio Enderson Moreira reconheceu que o time exagerou no anti-jogo. Ele reprova esse tipo de situação. Ele reclamou da arbitragem, assim como o Vasco, mas olha só como os jogadores transformam o ambiente de campo. Todo mundo fica irritado com 10, 15 minutos porque tem um time que está fazendo cera, o outro reclamando, o árbitro começa a ficar irritado enquanto tem que coibir. Deixa de ser um jogo de futebol e vira uma confusão.
Aydano também reclamou das proezas do time baiano. Segundo o jornalista, essa cultura da encenação é algo que tem que ser abolido do mundo do futebol, até porque a Copa do Mundo já mostrou que não adianta.
- A gente falou tanto do Neymar, do teatro, expondo o Neymar e o futebol brasileiro a um constrangimento planetário, porque no mundo inteiro estão fazendo a piada com ele. Você viu também um monte de gente encenando, colocando a mão no rosto, rolando no chão... É uma cultura que, por mais que a Copa do Mundo e que o mundo do esporte estejam mostrando que é para ser abolida, no futebol brasileiro, continua-se - teimosamente - fazendo isso.
Fonte: SPORTVMais lidas
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