Futebol

Com Ricardo Rocha, veteranos reeditaram final de 94 com Itália

O ginásio de grama sintética do Botafogo, em General Severiano, foi palco na manhã deste domingo de um bom aperitivo antes da estreia da Itália, na Copa das Confederações. Um jogo beneficente reuniu vários ex-jogadores brasileiros e italianos que estiveram na final da Copa do Mundo de 94. Os brasileiros venceram por 7 a 3 com gols de Émerson (3), Paulo Sérgio (2), Zinho e Aldair. Francesquini, Carbone e Di Livio descontaram para os europeus.

Pelo lado italiano, o mais assediado era o goleiro Gianluca Pagliuca, 46 anos, titular na fatídica final vencida pelo Brasil nos pênaltis.

Com três Mundias na carreira (90, 94 e 98), o ex-goleiro afirmou que um lance da final nos Estados Unidos é o mais marcante da sua carreira. Na finalíssima, quase levou um frango, em um chute do volante Mauro Silva. A bola escapou das suas mãos, tocou na trave e voltou para o seu domínio. O lance rendeu um beijo no travessão.

— Não passa um dia que eu não lembre daquele lance. Seria uma tragédia perder a Copa daquele jeito. Por sorte, Deus existe. A bola foi amiga e vilã no mesmo dia. No chute do Mauro Silva ela voltou nas minhas mãos. Na disputa dos pênaltis, o Romário chutou ela tocou no travessão e entrou – brincou o ex-arqueiro da Azurra.

Outro remanescente da equipe azul de 94 era o ex-apoiador da Lazio, Dino Baggio. Também atuou, o ex-zagueiro Ciro Ferrara, com passagens marcantes no Napoli e na Juventus.

Pelo lado brasileiro, Zinho, Paulo Sérgio, Zetti, Ricardo Rocha e Aldair eram os representantes do grupo vencedor do Mundial de 94. O time ainda teve os reforços do ex-atacante da seleção e Napoli, Careca, os apoiadores Émerson (Grêmio e Roma) e Djalminha (Flamengo e La Coruña), o lateral-esquerdo Serginho (Milan e São Paulo) e do zagueiro Alexandre Torres (Fluminense e Vasco). O técnico foi o capitão do tricampeonato mundial, Carlos Alberto Torres.

Fonte: Extra Online