Futebol

Com que esquema eu vou?

Pouca coisa tem mudado em São Januário nos últimos tempos. O técnico Renato Gaúcho está no comando há mais de um ano, a maioria dos titulares disputa seu segundo Campeonato Brasileiro pelo Vasco e a torcida continua cobrando uma volta do clube à rotina de títulos, alcançada, principalmente, no fim da década de 90. Porém, um fator não tem sido estático: o esquema de jogo.
Tornou-se praxe no Vasco as freqüentes mudanças no sistema usado pelo técnico Renato Gaúcho. Em partidas dentro de casa, o Vasco vai de 4-4-2; fora, o esquema muda para o 3-5-2.

Tantos números e variações não são um problema a ser equacionado pelos jogadores. Pelo menos é o que garante o apoiador Morais. Matemática à parte, e sem um sistema de preferência, o vascaíno diz que confia no trabalho do treinador e tudo que for feito em benefício do grupo terá todo o seu apoio.

- Não importa o esquema que será utilizado por Renato, o que eu quero é vencer sempre. O grupo se conhece bem e não há dificuldade alguma em mudar durante um jogo - disse Morais. - O esquema depende de muitos fatores. No 3-6-1 fico mais próximo do gol, mas gosto de todos eles.

Além da usual troca nas partidas dentro e fora de casa, as variações têm sido usadas mesmo durante os jogos. No empate com o Fluminense, no domingo passado, o Vasco entrou com a formação 3-5-2 e no segundo tempo voltou a jogar no 44-2, com a entrada do apoiador Abedi no lugar do zagueiro Paulão.

Já na derrota para o Corinthians, o time entrou no 3-6-1 e durante o jogo mudou para o 4-4-2, com Madson no lugar de Jorge Luiz e Fábio Júnior no lugar de Abedi.

- Gosto muito do 4-4-2, mas jogo em qualquer esquema. O que eu quero é ser titular. Tudo depende da hora e do adversário. É ótimo um time ter opções. E o Vasco as tem afirmou Madson.

Fonte: Lance