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Com profissionais na Série B, Fut 7 Paralímpico é destaque na Seleção BR

O Vasco da Gama é um dos grandes clubes do futebol brasileiro, mas se nos últimos anos não vem acumulando grandes histórias nas quatro linhas, os paratletas cruzmaltinos vêm seguindo um caminho diferente. Há menos de quatro anos com uma equipe de futebol de sete, o clube tem seis convocados para a Seleção Brasileira.

Estão convocados os atletas Marcos Yuri, Gilvano Costa, Emanuel Oliveira, Gabriel Santos, Jonatas Machado e Diego Silva.

É um terço, do total de 18 convocados da primeira semana de treinamentos da equipe nacionao. Não é à toa que conseguiu em 2012 ser campeão da divisão de acesso ao Campeonato Brasileiro e conquistar o quarto lugar no ano passado na competição. Uma ascensão muito rápida para um time com pouco tempo de formação.

O técnico, Rodrigo Terra, se orgulha ao falar do time que treina. Ele conta em entrevista ao PARATLETA BRASIL que por ter o nome "Vasco da Gama" na camisa, há uma maior responsabilidade. E muito mais cobrança. "Durante as competições, todos querem ganhar do Vasco, por ele ter nome de time grande. A pressão acaba sendo maior, logo os jogos são mais difíceis", conta Rodrigo.

Além da pressão dentro do campo, há cobranças fora dele. Rodrigo conta que todos os lugares, eventos e congressos que vão, o time é o mais assediado e não apenas pelos torcedores cruzmaltinos. "Mas isso não significa que temos vantagens. Nos campeonatos, a hospedagem e a comida é a mesma para todos os times. O nome Vasco só chama a atenção pelo peso da camisa".

E por ter uma tradição no futebol, muitos atletas procuram o Vasco para jogar. “Eu estou há três anos no comando do time e tem atleta que está desde antes de mim. Eles criaram um vínculo muito forte, o que traz uma boa estrutura dentro do campo. São como uma família e vivem pelo Vasco”, explica.

Rodrigo diz que para o Futebol de 7 do clube ser o melhor time da modalidade falta um pouco mais de experiência, mas acredita que nesse ano pode conquistar o título do Campeonato Brasileiro. “Por cima de todas as cobranças, há uma cobrança interna que faz com que buscamos ser os melhores. Vamos fazer todo esforço possível, procurando sempre o melhor para os atletas”.

Fonte: Paratleta