Com o Vasco inteiro na torcida, Jeferson luta para voltar este ano
Na constante disputa por vagas incentivada por Dorival Júnior, Jeferson nunca foi reserva. A sua ausência é lamentada por quem ainda não encontrou um nome que exerça a mesma função. Assim que chegou ao Vasco, recebeu a camisa 10, vestida por ídolos como Roberto Dinamite e Edmundo. Agora, a única coisa que Jeferson deseja até o fim do ano é um pedido simples para qualquer jogador: quer entrar em campo.
A partida deste sábado, contra a Ponte Preta, dá ao apoiador a lembrança da última vez em que pôde fazer o que mais gosta. Contra o time de Campinas, no dia 11 de julho, ainda no primeiro turno da Série B, Jeferson sofreu a segunda lesão seguida na coxa esquerda. Semana passada, nova lesão no mesmo local fez com ele retrocedesse todo o tratamento. Há quem diga que ele dificilmente jogará este ano. Jeferson discorda.
Escutamos muita besteira.
Só quem vive aqui dentro sabe o que acontece. Tudo o que me pedem, eu faço. De fora, falar que eu não vou voltar é fácil. Vou continuar na luta para voltar este ano.
Sou brasileiro e não desisto nunca afirmou.
O drama vivido por Jeferson já fez parte da vida de outros jogadores em São Januário. O zagueiro Fernando, o goleiro Tiago e o atacante Rodrigo Pimpão atravessaram longos períodos entregues ao departamento médico e sabem muito bem o que se passa na cabeça do camisa 10 neste momento.
Abatido, Jeferson admite que em alguns momentos foi difícil encontrar forças para seguir trabalhando.
Nestas horas, o trabalho desenvolvido pela psicóloga Maria Helena Rodriguez foi fundamental.
O convívio profissional se transformou em amizade.
Todo dia, quando vou me deitar, fico imaginando o que vou fazer assim que marcar o primeiro gol após a volta. A psicóloga diz que sou um dos jogadores mais fortes do grupo. Sempre respondo a ela que, mais para a frente, vamos nos lembrar disso tudo e sorriremos disse Jeferson, esperançoso.
Confira bate-bola com Jéferson
Quem mais tem apoiado você nesses dias difíceis?
Todos no clube têm mostrado muito carinho por mim. Os médicos e os fisioterapeutas têm trabalhado duro. Os jogadores também conversam comigo, me incentivam. Mas minha família é quem está sempre aomeulado. Pensarei neles na volta.
Com a sua rotina de trabalho em tempo integral, o Vasco mais do que nunca se tornou sua segunda casa, não é?
Para ser sincero, não aguento mais essa casa (risos). Não vejo a hora de voltar a frequentar o clube da mesma forma que antes. Eu me lembro de como estava sendo a minha passagem por aqui e em alguns momentos não consigo assistir aos jogos.
Você vivia um bom momento quando começou a sofrer com as lesões?
Eu tinha conquistado a confiança do treinador, estava fazendo bons jogos, isso é que nos deixa mais triste. O que mais quero é poder mostrar o verdadeiro Jeferson novamente. Eu tenho certeza de que vou ter a chance de fazer isso. Pode ter certeza.
Clóvis Munhoz, médico do Vasco: Depois do problema no púbis, ele teve uma lesão muscular contra a Ponte e cumpriu todos os protocolos necessários para a recuperação. Fez os exames sem pressa para a volta. Quando voltou, fez uma lesão um pouco mais delicada na coxa esquerda, mas nada de mais grave foi encontrado. Na última semana ele fez aplicações de plaquetas para acelerar a recuperação, que deve acontecer entre 25 e 30 dias.
Ele está chateado, mas é um jogador de muita perseverança.
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