Com mais recursos, Vasco quer equilíbrio financeiro
Em 17 meses, o Vasco protagonizou a venda de três jogadores: Philippe Coutinho, Alan Kardec e Alex Teixeira, e gerou o montante de 12,3 milhões de euros, aproximadamente 31 milhões de reais. O valor é mais de duas vezes maior do que o patrocínio anual da Eletrobrás.
Mesmo com a obrigatoriedade da divisão de parte da renda gerada com as negociações tanto no caso de Alex quanto no de Alan, o Vasco perdeu cerca de 20% para terceiros o desafio da diretoria é saber aplicar bem essa quantia.
A expectativa é a de que as dívidas com funcionários e departamento de futebol sejam quitadas com o valor. Atualmente, o Vasco deve aos funcionários desde outubro, enquanto jogadores e comissão técnica estão sem receber o salário de novembro.
\"Tenho certeza de que o presidente vai saber dar o melhor destino aos recursos. Os compromissos do passado também serão honrados. Sei que o clube vai se planejar para ter uma margem de poder com os compromissos que venham a ser assumidos na frente. Se não for bem administrado, o recurso se esvai muito rápido\", alertou o diretor-executivo Rodrigo Caetano.
Exemplo de dinheiro mal aplicado em São Januário é o que não falta. Nos anos dourados da presidência de Antônio Soares Calçada, a parceria com o Bank Of América, responsável por gerir a marca do clube, investiu cerca de US$ 30 milhões no Cruzmaltino. A formação do time vencedor foi o único feito da administração, que não modernizou São Januário nem construiu um centro de treinamento.