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Com estádio em obras, Duque de Caxias deve jogar em São Januário

O estádio Romário de Souza Faria, o “Marrentão”, administrado pelo Duque de Caxias, passará por reformas que incluem a ampliação de sua capacidade, dos atuais 7 mil lugares para 12 mil. Ontem, a Secretaria estadual de Obras publicou em Diário Oficial a convocação para a licitação do projeto, uma parceria firmada em julho do ano passado entre o clube e a Petrobras, que repassará o custo estimado, de R$ 3,8 milhões, ao governo do estado, dono do terreno. A licitação está marcada para dia 22 de março.

As reformas e ampliação do Marrentão estão diretamente ligadas ao projeto “Gol Social”, que pretende atender 1.050 jovens de Xerém e Caxias, e outras 250 do CEP Caxias, o clube dos funcionários da Petrobras, em Campos Elíseos. Além das obras nas arquibancadas, vestiários e gramado, serão construídas salas onde serão ministrados cursos de capacitação.

Mudança de nome

Segundo o presidente do Duque de Caxias, Luis Carlos Martins Arêas, o Pinga, a ideia é o time disputar parte de seus jogos pelo Brasileiro da Série B no estádio, embora a previsão inicial é de que as obras durem entre quatro e cinco meses. Enquanto o Marrentão não estiver pronto, as opções, de acordo com o dirigente, serão São Januário e Engenhão. Pinga só não garantiu que, depois de pronto, o estádio vá continuar com o nome do agora deputado Romário. Há alguns meses, especulou-se que poderia passar a se chamar “Arena Reduc”.

— Vai depender de alguns interesses, nada é definitivo, né? — indicou Pinga. — Se houver desejo dos patrocinadores, pode acontecer. Mas, a princípio, gostaríamos de manter a homenagem.

(Matéria reproduzida diretamente da versão papel do Jornal O Globo)

Fonte: Jornal O Globo