Com Atlético-PR no Rio, PM monitora internet para buscar 'brigões'
A Polícia Militar do Rio de Janeiro, através do Grupamento Especial de Policiamento em Estádios (Gepe), tem passando os últimos dias finalizando os detalhes finais do esquema especial que montará para a rodada deste sábado do Campeonato Brasileiro, na capital carioca, que poderá promover o primeiro reencontro das torcidas de Vasco e Atlético-PR, que em 8 de dezembro do ano passado, proporcionaram cenas de barbárie na Arena Joinville, em Santa Catarina.
O Cruzmaltino enfrenta a Ponte Preta em São Januário e o Furacão visita o Fluminense no Maracanã. Os dois estádios são relativamente próximos e as partidas acontecerão no mesmo horário, às 16h20.
Além da escolta dos atleticanos, os policiais têm monitorado a Internet com o intuito de flagrar possíveis encontros entre os vândalos.
"Teremos um esquema adequado para estes jogos de sábado. Claro que já estamos monitorando todas as ações de torcedores de organizadas em redes sociais. Sabemos que não é um jogo qualquer, disse ao UOL Esporte o tenente-coronel João Fiorentini."
A autoridade ressalta que a preocupação não é apenas com os vascaínos e rubro-negros. No total, seis grupos estarão envolvidos na tarde de sábado: duas facções rivais da mesma organizada cruzmaltina, os curitibanos, os torcedores do Fluminense, os da Ponte Preta e os do Flamengo, que são parceiros dos paulistas.
A área de São Cristóvão, principalmente na região da Quinta da Boa Vista, que fica entre o Maracanã e São Januário, será reforçada:
"Vamos reforçar o policiamento na área de São Cristóvão, onde torcedores podem se deslocar de um estádio para outro. Já estamos preparando a escolta dos grupos que vêm de fora do Rio, como sempre fazemos".
No total, serão 250 homens do Gepe: 120 em São Januário e 130 no Maracanã. Além dos policiais do quarto batalhão da Polícia Militar (São Cristóvão).
Envolvidos na barbárie estão proibidos de entrar em estádios
Os vândalos envolvidos na briga generalizada em Joinville estão impedidos de entrar em estádios brasileiros como punição pela barbárie. Atualmente, porém, nenhum deles mais está preso e aguardam o julgamento em liberdade.
De acordo com a pena, os marginais precisam se apresentar na delegacia meia hora antes dos jogos de suas respectivas equipes e devem deixá-las 30 minutos depois.
Fonte: UOLMais lidas
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