Futebol

Colunista rubro-negro aponta dúvida sobre falta de visão na "manchete de Wil

O Flamengo está na final da Taça Rio, graças a uma vitória de 2 a 1 sobre o Vasco que com certeza provocará muita polêmica, por conta de um pênalti de Willians ignorado pela arbitragem quando o clube da Gávea já tinha o resultado. Erro à parte, o Rubro-Negro também venceu por uma razão óbvia: seu time é melhor do que o do adversário.

OFlamengo começou explorando as costumeiras deficiências da zaga cruzmaltina. E saiu na frente logo aos dez minutos, com Vagner Love, após ótimo lançamento de Bruno Mezenga.

Mas preferiu recuar excessivamente, certo de que liquidaria em dois ou três contra-ataques, e ofereceu espaço demais ao Vasco, que passou a ter a posse da bola e a forçar o empate, obtido enfim com meia hora, em cabeçada de Thiago Martinelli.

Na realidade, o time de São Janu ário terminou o primeiro tempo mais articulado, embora o Flamengo tenha desperdiçado a melhor chance, quando Michael chutou para fora com a baliza sem goleiro.

A etapa derradeira começou equilibrada. Faltava aos dois times, basicamente, alguém para acertar aquela jogada capaz de surpreender.

Logo, os técnicos tentaram solu ções: Gaúcho trocou Dodô por Carlos Alberto e Andrade pôs Petkovic no lugar de Michael.

Philippe Coutinho chutou na trave. Mas quem passou a desequilibrar foi Léo Moura. O lateral invadiu a área e acabou empurrado por Márcio Careca, no pênalti que Vagner Love transformou em gol: 2 a 1.

O árbitro, que vinha bem, errou em duas ocasiões seguidas: mostrou cartão amarelo para Philippe Coutinho por simulação – o craque escorregou – e o vermelho para Juan, pela falta que o lateral, que já sofrera advertência, não fez em Fagner.

Sem opção, e com vantagem, o Vasco foi para cima. Ao Flamengo restava defender e tentar o contraataque.

Willians cometeu um pênalti – tirando uma bola com a mão.

O juiz, de frente para o lance, disse que não viu. Será? O Rubro-Negro conseguiu segurar o placar. E vai brigar pelo tetra contra o mesmo adversário dos últimos três anos, o Botafogo.

Fonte: Coluna de Roberto Assaf