Colunista elogia posição do Vasco em relação a Carlos Alberto
Carlos Alberto não completou três meses no Grêmio, foi mandado embora e até agora só o Bahia estuda sua contratação. O Vasco não o quer de volta e o Palmeiras já fechou as portas.
Jobson só ficou três meses no Atlético Mineiro, jogou muito pouco e pediu para sair. Tentou voltar ao Botafogo. Nada feito. Está no mercado, em busca da enésima chance na sua vida de jogador.
Emerson cantou o Bonde do Flamengo em pleno ônibus do Fluminense em Buenos Aires, voltou mais cedo para casa e também perdeu o emprego. Cavou uma volta ao Flamengo. Não conseguiu. Aguarda propostas, mas seu passe (ou direito) já estão desvalorizados.
Adriano, após quase ano sabático na Roma, conseguiu voltar ao Brasil, certo que teria uma terceira chance no Flamengo. Nada feito. Foi para o Corinthians, que não era sua primeira opção.
Quatro sinais de que, apesar de lento, o futebol brasileiro avança. Adriano conseguiu um ótimo lugar pára trabalhar. Mas a recusa do Flamengo mostrou a ele que há limite a serem observados no comportamento, no gênio e na postura. Emerson, Jobson e Carlos Alberto também voltarão ao mercado. Mas a expectativa é que a desvalorização que os três vivem no momento (e as casas que terão de andar para trás) os ensine definitivamente que, por melhor que seja, o jogador de futebol não é um semideus, nem pode tudo. Que aproveitem a lição.

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