Colunista do Extra denuncia como ação de empresários que prejudicam o Vasco
Emendo neste post o email que recebi de Luiz Carlos Neto, nosso leitor, que tem uma história para contar.
Ela me chegou por email. E, como havia o número do telefone, liguei para checar.
O pai me contou sobre a trajetória do filho. Sinceranente, não me lembro de tê-lo visto em ação.
Mas, independentemente disso, posso dizer que foi mais uma vitíma da política nefasta da época.
Luizinho, o filho dele, não quis participar do movimento político "abraço a São Januário" e perdeu espaço.
Não quis participar de amistosos que visavam angariar votos para o doublé de cartola/político e se deu mal.
O tiro no pé foi a negativa em fazer parte da barca vascaína que levou o Bragantino à Terceira Divisão.
Abaixo, o email do leitor da coluna no Jogo Extra.
"Adorei a reportargem sobre o Marcelo Cordeiro (pra nós, carinhosamente, cabeção!).
Aquela geração foi o maior desperdício de jogadores e, lógico, patrimônio do VASCO.
Dela participaram, André (este que voltou ao Vasco), Bruno, Bóvio, Botti, Luizinho, João, Ely Tadeu, Souza, Léo Lima, Igor, Cadu, Léo Macaé etc...
Pude assistir a algumas memoráveis partidas, mas, algumas não consigo esquecer: 4 a 0 no Fluminense nas Laranjeiras (com toda cria "Xerém") e 5 a 0 no Flamengo, na Gávea, com direito a aplauso da torcida do Flamengo - Adriano jogava no time.
Luizinho, vascaíno de coração e hoje aos 26 anos, trabalha para se sustentar. É meu filho e quase não agüenta quando vê o Vasco entrar em campo, tendo a certeza de que tudo poderia ter sido diferente.
Agora, tem umas coisas que não se calam dentro do meu coração de torcedor vascaíno e pai.
Meu filho, sem treino, sem nada, joga futebol society (futsociety.com.br) e tem se destacado em todos os torneios dos quais participa.
Recentemente, em uma semifinal contra um time do Edmundo (acho ele muito bom e com vontade de vencer sempre, mesmo sendo um pouco nervoso é sincero!), meu filho (que joga atrás) tinha a função de marcá-lo. E fez isso durante uns 15 minutos.
Depois, se soltou, esqueceu o Edmundo e foi à frente. Marcou dois gols e quando estava 4 a 0 pro time do meu filho, Edmundo fez um gol e saiu no intervalo.
Fico imaginando se meu filho treinasse. É apenas mais uma história de quem os empresários que rondam o Vasco tiraram a oportunidade, não só do meu filho, mas de uma geração, do patrimônio do Vasco e das alegrias que poderiam dar à nossa imensa nação vascaína."
Gosto muito da tua coluna, abração!!!!!
Luiz Carlos Neto"
- SuperVasco