Colunista analisa cenários do Vasco dentro e fora de campo
Como se não bastasse o forte revés na Fonte Nova, com os 3 a 0 do Bahia na estreia na Copa do Brasil, o Vasco poderá sofrer outro golpe na segunda-feira.
Roberto Monteiro, o presidente do Conselho Deliberativo que elegeu Alexandre Campello, tentará o afastamento temporário do presidente do clube.
Para isso, colocará em votação a instauração de uma Comissão Especial de Inquérito que apure fatos citados em tom de denúncia pelos vices exonerados.
Se aprovada, proporá aos conselheiros que Campello fique afastado do comando administrativo até que as tais "denúncias" sejam esclarecidas.
Se a manobra política de Monteiro der certo, o vice geral, Elói Ferreira assume o cargo interinamente.
PARA a criação da tal Comissão ser aprovada, será necessário ter os votos da maioria simples (metade mais um) do quórum presente.
Conselheiros de alguns grupos políticos ativos em São Januário estão em frenética mobilização na tentativa de minar a iniciativa.
Monteiro é considerado hoje o principal aliado do ex-presidente Eurico Miranda.
O "ditador", agora presidente do Conselho de Beneméritos diz ser contra o impeachnant.
Mas só se pronunciará sobre a manobra de Monteiro após a reunião dos beneméritos desta sexta-feira.
UM VELHO conhecedor da política vascaína, homem equilibrado e que tem tentado aproveitar o momento para atuar na pacificação entre as mais expressivas correntes, diz que as atitudes administrativas de Campello, tentando fazer do Vasco um organismo viável em seu funcionamento, tem sido bem avaliadas.
E não poupam elogios ao esforço dele em tentar preservar a imagem do ditador, ainda que se mostre os preocupantes "buracos" de sua última gestão.
A dificuldade maior é a articulação política com os mais de 30 grupos que se juntam em quatro correntes.
ENQUANTO isso, Zé Ricardo, o técnico, e Paulo Pelaipe, o executivo, tentam minimizar os efeitos negativos da vergonha em Salvador.
Porque limitação técnica e equívocos do treinador à parte, houve algo diferente neste fiasco.
É claro que os desfalques são muitos num elenco pobre. Mas não é normal ver um Vasco com tanta passividade, marcação frouxa, indolência e rara lucidez.
O time simplesmente entrou em campo e não jogou.
E quando isso ocorre, é indicativo de que o vestiário quer passar um recado...
Fonte: Blog Futebol, Coisa & Tal - Extra OnlineMais lidas
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