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Clubes negociam placas e direitos no exterior do Brasileiro

Os clubes aceitaram a proposta de uma nova empresa, BRnews mídia, pelos direitos de placas no país e internacionais do Brasileiro por R$ 137 milhões por ano. Houve uma concorrência conduzida pela CBF e esta foi a maior oferta avaliada pelos times e pela entidade, faltando acertar detalhes contratuais. Flamengo e Corinthians estão fora do acordo das placas. Tudo terá divisão igualitária dos recursos.

A notícia foi veiculada primeiro pela ''Veja'' e confirmada pelo UOL. Houve uma concorrência que reuniu várias agências. Pela avaliação, foi vencedora a proposta do grupo BRnews, que tem como investidores Patricia Coelho, Cesar Rocha (ex-presidente do STJD) e Alexandre Grendene. Sua proposta foi de R$ 550 milhões por quatro anos de contrato, o que dá R$ 137,5 milhões por temporada.

O pacote envolve todos os direitos do Brasileiro no exterior e as placas de 18 times no território nacional. Só ficaram de fora das negociações de placas o Flamengo e o Corinthians, que, no entanto, estão incluídos no acordo internacional. Os dois clubes negociarão em separado as placas de seus jogos em casa.

''O mais importante é que, além de ser a melhor proposta, a empresa está disposta a atuar junto com os clubes na promoção do futebol brasileiro no exterior com a venda dos direitos. Os clubes querem participar'', afirmou o vice-presidente executivo do Cruzeiro, Marco Antonio Lage, um dos que participou da comissão de clubes que negociou o contrato.

''Não vai haver reversão porque essa foi a melhor proposta. Só falta acertar detalhes'', explicou Lage. Outros clubes confirmaram o acordo, ainda sem assinatura de contrato. Houve outras propostas de empresas como a IMG que participaram da concorrência.

O dinheiro será dividido igualmente entre todos os 20 clubes da Série A. Isso significa que cada um ficará com um valor pouco menor do que R$ 7 milhões por ano. Historicamente, os clubes arrecadam pouco com direitos internacionais do Brasileiro.

As placas, no entanto, são um ativo valioso que antes era comercializado pela Globo que o adquiria em contratos separados dos clubes. Para o ano de 2019, a emissora abriu mão de atuar neste mercado

Fonte: Blog do Rodrigo Mattos - UOL Esportes