Clubes contestam presença do Bom Senso em discussão de MP
Em reunião na CBF nesta quarta-feira, os clubes bateram o pé e decidiram não aceitar as condições propostas pelo Governo para parcelamento de suas dívidas fiscais. O próximo passo será a formulação de um documento a ser enviado para Brasília pedindo a revisão de itens como a exigência de conta bancária única.
Não sobrou apenas para Dilma no encontro no Rio de Janeiro.
O movimento Bom Senso e sua participação também foi alvo de contestação.
"Ninguém é favorável ou desfavorável (à Medida Provisória). Não é tão simples. Eu defendo pontos, o Bandeira (presidente do Flamengo), outros, e o Eurico (do Vasco) também. Defendemos e discutimos o que é melhor no plano pessoal e para o futebol. Essa maturidade de discutir essa questão é importante", afirma o mandatário do Santos, Modesto Roma, ao blog.
"Estamos preparando um documento e vamos mandar para nossa entidade (a CBF). Acho que faltou ser ouvido o sindicato dos atletas na formação da MP. Quem é o legítimo representante da classe é o sindicato. Será que ele vai fazer parte da autoridade do esporte? Dentro do regime trabalhista brasileiro, o sindicato tem representatividade e CNPJ. O Bom Senso tem CNPJ?", conclui.
Modesto acredita que a medida foi escrita por pessoas que não conhecem o futebol.
A discussão deve prosseguir na próxima semana, durante a posse de Marco Polo Del Nero como novo presidente da CBF.
Fonte: Blog Dois Toques - ESPN.com.br