Cláudio Winck: "Vamos brigar sim por alguma coisa"
Colocado na lista de dispensáveis do Vasco em janeiro ao lado de Bruno César e Rafael Galhardo, o lateral-direito Cláudio Winck fez acordo em março e acabou reintegrado. Em live da Vasco TV, o sobrinho de Luiz Carlos Winck revelou mágoa por ter sido afastado do grupo principal durante o período em que Vanderlei Luxemburgo treinou o clube, em 2019.
- Acho importante falar sobre isso. Vivi um momento difícil no ano passado, pois acabei tendo que treinar separado. Foi um período bem complicado para mim. Aconteceu no momento que eu estava começando a jogar no Campeonato Brasileiro. Houve a troca de treinador, chegou o Luxemburgo e ele me colocou para treinar em separado. Eu nunca entendi o motivo disso, para falar a verdade, ele nunca me falou, mas continuei trabalhando, segui aquilo que acredito.
Motivado a se firmar na Colina, o lateral de 26 anos destacou que recebeu propostas durante o período de afastamento, mas firmou um propósito de conseguir realizar um bom papel no clube.
- Foi um momento bem difícil, mas consegui lidar bem. Fui resiliente e aprendi muitas coisas com isso. Chegaram algumas propostas, mas sempre quis ficar, batia nessa tecla sempre com todos no clube. Agora chegou o momento de colher tudo que plantei. Estou bem feliz de estar com o grupo. Já tinha voltado antes da pandemia, mas agora estou conseguindo ficar ainda mais firme no meu objetivo, que é ter uma boa passagem pelo Vasco. Tive algumas propostas na época que saí do Inter, mas escolhi vir para o Vasco. Quero fazer uma história aqui e vou me empenhar nisso. Espero ter uma sequência e mostrar o meu futebol. Minha vontade é maior ainda em virtude do que aconteceu no ano passado.
Quem também participou da transmissão da Vasco TV foi Cayo Tenório, outro dos três laterais-direitos do elenco principal. Veja mais tópicos abaixo e mais respostas de Winck:
Winck diz que Sul-Americana é o grande objetivo do Vasco
- Eu acho que nosso grupo é bem equilibrado, com jogadores experientes e jovens que estão subindo, todos com uma qualidade muito grande. O diferencial é que a nossa equipe é muito fechada e sabe lidar com várias situações, inclusive aquelas que incomodam. Vamos brigar sim por alguma coisa. Comentamos que a Sul-Americana é um título que podemos pensar em conquistar nesse ano.
Diria que ela é o nosso principal objetivo. Também temos a Copa do Brasil. Da mesma forma que o Goiás veio aqui e ganhou, nós podemos vencê-los lá também. O grupo merece alguma coisa, por tudo que vem trabalhando, que vem passando nesses anos. É claro que vamos buscar fazer uma grande campanha no Brasileiro também, mas a Sul-Americana é o nosso grande objetivo.
Winck fala sobre o estilo de Ramon Menezes como treinador
- O Ramon se preparou muito para essa oportunidade. É um cara que conhece bem o grupo, até pelo fato de ter sido auxiliar por muitos anos. Trabalha muito e todo mundo gosta, o dia a dia dele é bom. Ele tem dado uma cara ao time, e acredito que terá bastante sucesso aqui no Vasco. É um treinador da nova geração, e tem tudo para fazer história aqui no clube, assim como teve nos tempos de jogador.
Nesses primeiros dias de trabalho está dando para ver que o Ramon foca muito no futebol ofensivo. Ele pede sempre para o time manter a posse de bola, vem preparando o nosso time para propor o jogo. Eu acho isso bem importante. Quanto mais tivermos com a bola, mais perigo levaremos ao adversário. É essa a linha que o Ramon tem dado nesse início. Esperamos implementar esse estilo já no jogo de domingo, procurar vencer, fazer um bom jogo e jogar um futebol bonito.
Cayo Tenório também fala de Ramon, mas do lado pessoal
- O Ramon é um cara incrível. Lembro que quando eu ainda estava jogando na base, ele foi ver alguns jogos e conversou bastante comigo. Sempre me dava toque e algumas dicas. É um privilégio muito grande ter a chance de trabalhar com ele agora. Espero fazer um bom trabalho e corresponder em todas as oportunidades que ele vier me dar. Tenho chance de trabalhar faltas com ele também. Ele sempre diz que é pra observar o goleiro, a posição da barreira, até mostra onde temos que bater na bola para ela ir na direção certa. Procuro absorver tudo isso para evoluir na minha carreira.
Cayo fala cita Castan e Ramon (lateral) como referências no elenco
- Nosso grupo possui várias referências, caras rodados e que já ganharam muito, alguns dentro do Vasco, outros fora. Um cara que eu sempre procuro acompanhar e prestar atenção em tudo que faz é o Castan, nosso capitão. Ele entende muito de futebol e tem uma história de vida incrível. Fico espantado de estar no dia a dia com ele. Lembro que quando fui fazer a minha estreia, naquele jogo contra o Flamengo no Maracanã, o grupo todo esteve no estádio, e ele foi um dos caras que me deu força, desejou sorte, me incentivou a fazer o que sempre fiz na base. Outro também que sempre procurar estar do meu lado conversando, dando toque, é o Ramon, lateral.
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