Clássico com Flu servirá de modelo no Vasco
Time tira lições da boa atução contra o rival na última quarta-feira e utilizará mesma fórmula para o restante do Brasileiro
Entre erros e acertos, o saldo do empate de 3 a 3 no clássico contra o Fluminense foi considerado positivo em São Januário. Após uma seqüência de atuações abaixo da crítica, o Vasco voltou a apresentar um bom futebol. Mais organizados e aplicados taticamente, os comandados de Antônio Lopes também chamaram a atenção pela total entrega durante o clássico.
radio l! – O empate foi um mau resultado. Mas o futebol que apresentamos foi um alento. O Vasco foi aguerrido e muito determinado. Talvez com um pouco mais de atenção não tivéssemos deixado a vitória escapar. Essa é a lição que fica – disse Rodrigo Antônio. (Clique e ouça mais)
A boa atuação da equipe se deve à correta montagem do quebra-cabeças vascaíno. Com o fim das improvisações, o técnico Antônio Lopes conseguiu extrair o máximo de cada atleta. Até o polivalente Rodrigo Antônio encontrou o tão procurado equilíbrio em sua função.
– Sou um zagueiro-volante e um volante-zagueiro. Joguei um pouco mais avançado e dei suporte ao meio-de-campo, mas não deixava de auxiliar a zaga – disse Rodrigo.
Com a saída do destro Pablo, Lopes escalou um lateral-esquerdo de origem na posição: Edu, que mostrou potencial. Madson foi outro destaque. Após uma série de improvisações como ala, ele voltou a exercer o papel de apoiador e comemorou a “primeira” chance.
– Tive a chance de jogar na minha real posição e fiz o meu melhor jogo no Brasileiro – disse Madson.
O ataque do Vasco foi o maior beneficiado pelo satisfatório funcionamento dos demais setores. Edmundo, acertadamente poupado na rodada do fim de semana passado, marcou dois gols e esbanjou disposição. Até Leandro Amaral, que não marcava há cinco partidas, reencontrou o caminho do gol e pôs fim à maldição da camisa 11.
– O Vasco voltou a mostrar a sua força. Acertando alguns detalhes, cresceremos no Brasileiro – disse.
- SuperVasco