Chapa Vanguarda Vascaína divulga suas propostas para o futebol
Vascaínos e Vascaínas,
Em um momento que estamos todos abalados em termos emocionais e de auto-confiança nesse ano de disputa de (mais) uma Série B, precisamos tirar lições desse atual período, para projetarmos um futuro vitorioso e que alguns erros jamais sejam cometidos;
Já está claro que mais rodadas, menos rodadas estaremos de volta à Série A em 2015, ainda que mais lentamente do que esperávamos, principalmente porque esse elenco é tecnicamente superior ao de 2009 se olharmos posição por posição;
Inicialmente cabe registrar que tivemos excelentes momentos nesses últimos 30-35 anos, e convém relembrá-los de forma rápida, para que tenhamos uma visão macro e aprendermos também com o passado;
Nosso entendimento é de que conhecendo o passado, entendemos o presente e podemos projetar um futuro bem melhor e errando menos;
Pedimos a atenção de vocês, e que invistam 5 minutos na leitura abaixo, que será de relembrança para os que viveram esse período (ou parte dele) e de aprendizado (ou informação) para os mais novos;
Vamos começar relembrando uma conquista de 1982, após uma sequência de vice-campeonatos (1978-1981) em que fatores fora de campo nos tiraram alguns títulos no citado período (assim como nos dias atuais), o Clube era comandado nesse momento da conquista pelo saudoso Presidente Alberto Pires Ribeiro, sendo seu Vice-presidente de Futebol Antônio Soares Calçada;
A partir de 1983, quando Antônio Soares Calçada assumiu a Presidência do Vasco, passamos a viver os melhores momentos de nossa recente história, e que perduraram até o ano de 2000;
Em 1984, tendo como Vice-presidente de Futebol o Grande Benemérito José Luiz Mano, fizemos uma das mais vitoriosas e competentes equipes da História do Vasco que era muito bem treinada e com uma campanha avassaladora. Porém, uma dessas ironias do Futebol, acabou não sendo campeã brasileira ao final, porque prevaleceu a catimba e o anti-jogo do nosso adversário, inferiores tecnicamente;
A partir de 1986, após ferrenhas brigas políticas selou-seuma união (semelhante a que pregamos) que acabou sendo decisiva para que o Vasco iniciasse uma época de ouro;
De 1987 a 2000, tendo Antônio Soares Calçada como Presidente e Eurico Miranda como Vice-presidente de Futebol, tivemos a conquista de 6 Estaduais (1987, 1988, 1992, 1993, 1994 e 1998), 3 Brasileiros (1989, 1997 e 2000) e 2 Sul Americanos (Libertadores em 1998 e Mercosul em 2000), sem falar na conquista do Torneio Rio-São Paulo (de 1999);
Uma média de um título por ano!
Naquele período era quase unânime o então Vice-presidente Eurico Miranda sendo considerado um mito dentre os Vascaínos, e tinha um clamor a seu favor para se tornar Presidente (nosso, inclusive). E isso ocorreu em fins de 2000, com posse em 2001;
A partir de 2001, acabamos por detalhes e uma fatalidade perdendo a Libertadores daquele ano e o Estadual quando em uma manobra escusa da FFERJ então presidida pelo falecido Eduardo Vianna, trocou o árbitro da finalíssima, deixando de ser Ubiraci Damásio ('passou mal' minutos antes do jogo) e passando a ser Leo Feldman, que foi decisivo para a perda do título para o nosso maior rival (assim como agora em 2014), com grosseiros erros de arbitragem e de interpretação contra o Vasco, incluindo penalti e falta inexistente no último minuto, que geraram os gols que nos tiraram o título;
Nesse ano como já dissemos acima, o Presidente era Eurico Miranda, que nada pode fazer para evitar esse fato!
A partir de 2002, e após o 'Caso SBT na camisa' (na Final do Brasileiro de 2000) o então Presidente Eurico Miranda, atraiu para si uma ira e perseguição principalmente das Organizações Globo que vitimou também o Vasco, e culminou com asfixia financeira, seguida de uma confissão de dívida do Clube e assinada pelo próprio Eurico, com a emissora da ordem de R$ 60 Milhões, e que contou com a preciosa ajuda para esse acordo do Grande Benemérito Pedro Valente;
Tal dívida pela sua magnitude até 2008 só tinha sido paga do seu principal R$ 2 Milhões, restando quando o atual Presidente Roberto Dinamite assumiu, a quantia de R$ 58 Milhões, que não foi paga e nem sofreu significativas atualizações de 2008 a 2013, e agora gerou a remissão (extinção). Tal extinção, foi projetada para ocorrer em 10 (dez) anos (10% por ano) e foi recentemente assinada e divulgada até agora de forma única e exclusiva somente por nós, após um acordo que começou com a renovação do contrato com a Globo e já sem o Clube dos 13, em meados de 2012, em detrimento de um acordo com a TV Record;
Face aos detalhes e minúcias, falaremos do que está resumido nos dois últimos parágrafos em breve;
Voltando ao ano de 2002 que passamos em branco, conquistamos o Estadual em 2003 e continuamos até 2008 com grandes períodos de dificuldade financeira (foram mais de 2.500 dias sem patrocínios, ou quase 7 anos) e com times e resultados aquém do que estão à altura do Vasco, exceto em algumas raras competições nacionais de 2006 a 2008;
Esse aliás, foi um dos principais motivos que fez com que a Nação Vascaína, representada pelos seus Sócios, Conselheiros e integrantes do Conselho de Beneméritos, clamasse por mudanças;
Apostou-se no ídolo Roberto Dinamite e esperava-se uma gestão de coalizão com uma Junta de Notáveis colaborando na parte administrativa e financeira, algo que jamais saiu do papel e não foi realidade, e isso no futuro teve um 'preço';
Já nesse momento, nós mesmos pregávamos (assim como novamente nesse atual momento) que fosse criado um Conselho de Administração que não fosse formado por neófitos de Vasco, mas sim, pelos ex-Presidente Agathyrno da Silva Gomes, Antônio Soares Calçada e Eurico Miranda que atuariam de forma consultiva segundo a saúde e tempo de cada um, mas a vaidade e fobia de alguns falou mais alto;
Ainda no segundo semestre de 2008, ocorreram uma série de desmandos, equívocos e omissões, todos daquela Diretoria (Futebol, Finanças, Administração, etc) foram avisados por nós de forma pessoal e pública na época quanto aos problemas existentes (corpo mole e ações deliberadas contra o Vasco de alguns dentro de campo, inclusive) e sugestões de como resolvê-los. Nada (ou pouco) fizeram e veio o revés que custou caro ao Clube (em termos financeiros e de imagem) e aos dezenas de milhões de torcedores do Vasco;
Iniciou-se uma fase de planejamento e profissionalização a partir de 2009 e que colheu resultados mais satisfatórios a partir daí, culminando com a conquista de 2011 já mencionada em nossa Nota anterior;
Os principais deles, uma campanha de sócios após quase 1 ano de mandato perdendo o timer, e um patrocínio dos melhores do Brasil;
Poderíamos não fosse a CONAF (a mesma que agora parece ter proibido de marcar faltas na entrada da área para o Vasco, talvez só com fratura exposta seja marcada alguma), ter conquistado o Brasileiro de 2011;
Pela conquista da Copa do Brasil, voltamos à Libertadores em 2012 após uma década;
Talvez por uma certa soberba e auto-suficiência iniciou-se um desmanche com a saída de Rodrigo Caetano em fins de 2011. Era o início do fim de um período de recuperação do Vasco;
Vieram brigas internas políticas e administrativas, e peças-chaves foram saindo. Ainda assim, um pouco antes quase conquistamos a América em 2012 e lideramos o Brasileiro em boa parte da competição, perdendo até a vaga na Libertadores novamente, nas rodadas finais do Brasileiro desse mesmo ano;
O ano de 2013 foi caótico do início ao fim, com direito a atletas contratados por período de 3 anos mesmo com idade e formas clínicas, físicas e técnicas inadequadas (Michel Alves, Nei e Sandro Silva) quando a regra e o bom senso indicavam para contratar por 1 ano pela escassez de recursos no Clube, e as citadas inadequações;
Resultado disso, os senhores Renê Simões e Ricardo Gomes, segundo apuramos ainda que com salários estratosféricos na ocasião, erraram na avaliação e contrataram esses atletas que face ao longo contrato e altos vencimentos, tornam qualquer rescisão unilateral, como milionária e inviável nesse momento para o Vasco;
Ainda em 2013, face a esse 'brilhante' trabalho fomos rebaixados por uma segunda vez, mesmo estando escancarado que precisávamos urgentemente de um goleiro em nível de Vasco, e só caímos pela falta de um;
E só em 2014 entre salários e impostos, os citados atletas já custarão ao Vasco mesmo sem atuar, algo em torno de quase R$ 10 Milhões (salários + impostos) que podemos chamar de torneiras de desperdício;
Por essas razões, estaremos protocolando um pedido de esclarecimentos ao Conselho Deliberativo, por parte dos senhores Renê Simões e Ricardo Gomes, sobre as razões dessas contratações acima e nessas condições (tempo de contrato+salário) e obviamente na ausência de contratação de um goleiro, mesmo tendo sido pedido pelo treinador Dorival Júnior. Esse último caso, já é somente do próprio Ricardo Gomes a responsabilidade de responder;
E que fique registrado e de lição para o futuro. São contratados a peso de ouro, erram avaliações e fica por isso mesmo? Não pode!
Porque não antes, perguntarão alguns?
Simples! Não possuiamos na totalidade essas informações!
Prova disso é que nem os segmentos mais radicais da Oposição, jamais levantaram o que agora registramos de forma pública!
Face ao aqui exposto, e antes de passarmos para o nosso Planejamento nessa área, temos a registrar que embora muitos hão de contestar, consideramos que nesse atual momento,o nome de Eurico Miranda não seja o mais indicado para a Presidência principalmente pelo desempenho no período de 2001-2008 quando ele teve a experiência de presidir o Clube; Porém, não descartamos a hipótese de nossa Legenda convidá-lo para Vice-presidente de Futebol e/ou Representante do Vasco na FERJ e CBF. Aliás, fobias e revanchismos pessoais à parte, é praticamente impossível negar que como Vice-presidente de Futebol foi um dos maiores Dirigentes dos 116 anos do Vasco;
Os nomes de José Luiz Mano (1984). de José Hamilton Mandarino (2009-2012) e de Fred Lopes (pelo perfil ousado e empreendedor) são outros bons nomes que consideramos aptos para tais funções;
É fato porém, e gostaríamos de também deixar registrado para reflexão por parte do quadro social Vascaíno que não podemos repetir o erro de trazer de volta para a Presidência quem não deu certo em um cargo para ocupá-lo novamente (exemplo de 2001-2008).
Por outro lado, não podemos permitir que pessoas neófitas em termos de Vasco, e que não conheçam o Clube, como o mesmo funciona e sem jamais terem ocupado cargo algum assumam de forma temerária e obscura a Presidência do nosso amado Clube;
Eleger alguém, sob fiança de terceiros (quaisquer que sejam eles) é sempre um grande risco, e o Vasco não pode mais correr riscos!
É como repetir 2008! Alguém deseja isso?
Aliás, uma das coisas que iremos querer que conste no novo Estatuto do Vasco, é que para ser Presidente do Vasco não basta ser sócio há mais de 5 anos, mas sim, que já tenha ocupado algum cargo de Diretor (não remunerado) ou Vice-presidente do Clube. Essa exigência tornará mais criteriosa as futuras candidaturas, e nos deixará livres de aventuras ou escolhas temerárias!
Falamos isso, sem demérito de ninguém, mas sim refletindo pelos erros já cometidos e por motivos idênticos;
Estamos estudando os problemas e soluções para o Vasco diariamente nos últimos 10 anos, transigindo e dialogando sempre de forma pública através das dezenas de milhares de posts no Fórum do NetVasco, nas mais de 200 Colunas no SuperVasco e nos 9 anos de Só Dá Vasco (registrando, que dos primeiros o nosso candidato Márcio Santos está licenciado até as Eleições e do Programa participará somente como convidado até 11/11/2014);
Esse é um dos motivos além do nosso ousado Projeto, que entendemos sermos a melhor opção para o Quadro Social escolher em 11/11/2014!
Comparem Projetos, quem os confeccionou, em qual prazo, quem implantará e de que forma prática e concreta!
Projetem não só ações, mas também os resultados concretos e se são palpáveis;
E a hora é de usar a criatividade e a competência para conseguir receitas novas para o Vasco. Nada de empréstimos porque além de ampliarmos o nosso passivo, foi exatamente assim (antecipação de receitas de publicidade de R$ 100 Milhões em 1998, via Nations Bank e VGL) que gerou posteriormente essa dívida com a Globo e que nos deu um passaporte do 'céu ao inferno' em curto espaço de tempo;
Isso acabou tornando o Vasco quase ingovernável e insolúvel. Mas esse é um tema para que discorramos em outro momento. Sem falar na paralisação à época dos Projetos de ampliação e modernização do Complexo Esportivo de São Januário, que também abordaremos em breve nossas pretensões.
Vamos agora aos nossos Projetos para o Futebol Profissional?
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FUTEBOL PROFISSIONAL:
- Manutenção do Diretor Executivo de Futebol Rodrigo Caetano;
- Avaliação do atual Elenco, mantendo os mais comprometidos e de melhor custo x benefício;
- Reuniões e discussões sobre a viabilidade de manutenção de integrantes da atual Comissão Técnica;
- Implantação de um modelo de salários menores e premiações maiores, em caso de vitórias (chamados bichos, e com participação percentual quando dos jogos de mando de campo do Vasco) e conquista de metas (classificação para competições internacionais, mudança de fases, conquista de títulos, etc);
- Início da construção do CT de Profissionais, cujo terreno já possuímos desde 2012;
- Organização do Futebol com um Planejamento Anual, que tenham previsão de manter atuantes todos os atletas que componham o Elenco mas não estejam sendo aproveitados, através de jogos-treino, bem como retorno do Expressinho para que viaje sempre que possível pelo Brasil e Mundo, afim de disputar competições e amistosos nacionais e internacionais levando o nome do Vasco, buscando auferir novas receitas, e aproximar o Clube dos sócios dessas localidades;
- Priorizar sempre que possível treino em tempo integral, para movimentações físicas, técnicas e táticas;
- Criação (retorno) do Estatutário cargo de Diretor de Futebol Não Remunerado, para atuar em conjunto com o Diretor Executivo de Futebol em Nível de Futebol Amador e Profissional;
- Investimento na contratação sempre de Técnicos renomados e com destaque Nacional ou Internacional, sendo preponderante que tenham grandes conquistas no Currículo e postura de buscar sempre a vitória e os 3 pontos;
- Investimento na contratação de Jogadores que simbolizem o Binômio Vasco: Garra + Técnica;
- Investimento na contratação de pelo menos um Jogador de qualidade comprovada para comandar cada Setor criando a chamada espinha-dorsal, de preferência com grande experiência e já com passagens pela Seleção Brasileira ou de seu país de origem, no caso de estrangeiros;
- Investimento na contratação de pelo menos um Jogador que seja o grande Ídolo da Torcida e referência para os demais (em especial da Base ou recém-chegados), e dessa forma que venha a ser um líder nato e bom exemplo a ser seguido;
- Projeto Vasco da Gama “Campeão Mundial” a ser buscado de forma contínua no curso do mandato, e a sua concretização para a alegria e realização de um sonho atual de dezenas de milhões de Vascaínos;
- Buscar reconhecimento dos títulos mundiais pela FIFA de 1953 e 1957;
- Contínua análise de bons e promissores valores no Mercado, para o Vasco do presente e do futuro;
- Contratação de Atletas, em especial os mais renomados e de remunerações mais significativas, explorando menos as regras da CLT e buscando viabilizar as de exploração e utilização de imagem, regidas pelo Código Civil e menos onerosas ao Clube, como contratos como PJ (Pessoa Jurídica);
- Contratação de Ex-Árbitro(s), que tenha(m) sido correto(s) e vitorioso(s)na carreira, e sem histórico de perseguição ao Vasco, para palestras ao Elenco e Comissão Técnica, bem como, para redigir relatórios das atuações do Árbitro com publicação nos canais oficiais do Clube, com envio simultâneo aos Órgãos de Comunicação e para as Entidades a eles pertencentes, como forma de coibir ao histórico de 'garfos' que o Vasco tem nas mais diversas competições que disputa, desde 1898, mas que foi mais acentuado nas últimas décadas;
- Incentivo a que o elenco seja formado por pelo menos 30% de jogadores oriundos das categorias de base do Clube;
- Integração dos Profissionais com as Divisões de Base e com o FutSal, que passarão a atuar em conjunto, para facilitar o cumprimento da meta acima;
- Nomeação de um Vice-presidente e de um Representante na Federação e CBF, com perfil de defesa veemente do Vasco, e sem acomodação;
- Criação de Fundos de Investimento interno (formado por Vascaínos, prioritariamente) que gerem através de uma Bolsa, os recursos para a formação de uma equipe competitiva e que atue como protagonista nas competições que disputarmos, com chances de conquistá-la;
- Parceria com Fundos de Investimento em um momento inicial, no período da formatação do planejamento acima, e visando a conquista do Campeonato Carioca de 2015, que estamos desde 2003 sem conquistá-lo de forma que interrompamos um jejum que não igualávamos desde o período 1958-1970.
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