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Certidão negativa de INSS emperra parceria do Vasco com Eletrobrás. Acordo L

Apesar das especulações de que o Vasco entregaria ainda nesta quarta-feira toda a documentação para assinar até o final do mês o contrato de patrocínio com Eletrobrás, o clube não conseguiu ainda a certidão de débito negativa do INSS. Mas a demora não preocupa mais a diretoria, que sabe que o problema pode ser resolvido a qualquer momento.

– Não saiu ainda, mas estamos muito perto de consegui-la – adiantou o vice-presidente de futebol José Hamilton Mandarino.

Com a demora, a tendência é que o contrato com a estatal só seja assinado no início de maio. Depois que for oficializado, a Eletrobrás deverá depositar a metade da cota de patrocínio, R$ 7 milhões, em até sete dias. Enquanto o patrocínio não sai, a diretoria tenta contornar o atraso do pagamento dos funcionários. Apesar de muitos garantirem que, no próximo dia 20, vence o terceiro mês, Mandarino diz que o atraso não chega a tanto.

– Temos uma pendência com o mês de fevereiro, que estamos trabalhando para resolver – ressaltou o dirigente vascaíno.

Um dos empecilhos para colocar as contas em dia é que o clube não tem recebido algumas receitas certas, como as da Champs. Até hoje a fornecedora não conseguiu pagar mais de dois terços da terceira parcela, além da quarta, que venceu no início do mês e gira em torno de R$ 50 mil. A dívida já chega a R$ 733 mil.

– Não recebemos ainda e estamos avaliando o quadro – disse o dirigente sem esconder a apreensão.

Parceria Champs-Lupo esfria

Questionado se sabia mais detalhes da parceria da fornecedora de material esportivo com a Lupo, Mandarino foi cauteloso.

– Não sabemos de nada oficialmente, prefiro aguardar os acontecimentos para nos pronunciarmos – disse ele.

Uma má noticia é que a negociação entre as empresas esfriou.

– Vai ser meio complicado. A gente estava conversando com eles, mas há uma série de coisas que não foram acertadas. Voltamos à estaca zero nas negociações – garantiu o diretor comercial da Lupo, Valquírio Cabral, por telefone.

Procurada pelo JB para falar sobre o assunto, a dona da Champs, Mariceli Leandrini, não retornou as ligações.

Fonte: Jornal do Brasil