Torcida

Cerca de 600 vascaínos de outros estados foram a Curitiba

O exército vascaíno era até numeroso, apesar da batalha difícil que o time teria pela frente no campo do Couto Pereira. Pelo menos 600 abnegados torcedores vieram do Rio de Janeiro e outros partes do Brasil para incentivar a equipe. E a melhor arma foi não parar um só minuto de entoar o velho grito de guerra: \"o Vasco é o time da virada, o Vasco é o time do amor\".

O carioca Ricardo Coutinho, de 51 anos, e seu filho, Renan, 15, fizeram parte deste exército. Eles moram em Arraial do Cabo, estiveram presentes nos últimos oitos jogos doVasco e garantiram que irão a São Januário, domingo, para a derradeira batalha contra o Vitória.

“Mesmo sabendo que vai ser muito difícil ganhar essa guerra, a gente não pode desanimar e desistir de tudo. Vou ficar muito desgostoso se meu time cair pra Segundona”, disse, muito triste, após o jogo de ontem.

Recebeu o consolo do mais novo amigo de infortúnio, Paulo Cristiano, que ao lado de Erlan Gusmão, veio de Salvador para dar força ao Vasco. Os quatro passaram o tempo todo de pé, numa corrente pra frente de muita reza e fé. Na hora que Leandro Amaral bateu o pênalti, todos se abraçaram.

Mas, apesar da vitória, saíram tristes do estádio porque sabem que a situação do Vasco é desesperadora. E ainda terão de torcer para um velho inimigo se quiserem continuar sonhando com a Primeira Divisão. “Pelo Vasco eu até torço para o Flamengo. Vale qualquer sacrifício para não ver meu time sofrer essa humilhação”, admite Gusmão.

Fonte: O Dia